Folha celebra dois anos de paywall

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Folha celebra dois anos de paywall

Jornal conseguiu ampliar em 310% o número de assinantes de sua versão digital


23 de junho de 2014 - 9h40

Em um passo ousado — e até então inédito —entre os jornais brasileiros, a Folha de S.Paulo, em junho de 2012, subiu o muro de cobrança de seu conteúdo online. Dois anos depois da iniciativa, a diretoria do veículo faz um balanço positivo do pioneirismo no modelo de negócio.

“Em maio de 2012, antes do paywall, a média de assinatura digital da Folha era de 30 mil exemplares por dia. Em abril de 2014 chegamos a 124 mil exemplares por dia. Ou seja, um crescimento de 310%”, diz Murilo Bussab, diretor executivo de circulação e marketing da Folha.

Inspirado no modelo do New York Times, o primeiro jornal a cobrar pelo conteúdo online no mundo, o paywall da Folha limita o acesso gratuito a 20 notícias por mês: dez podem ser acessadas livremente e, a partir do 11º acesso, é solicitado ao leitor um cadastro de seus dados pessoais. A partir do 20º clique, o site conduz para a página com as opções de assinatura digital.

Segundo Bussab, a adoção do paywall também criou condições para o grupo investir em plataformas integradas, como a criação dos aplicativos para Android e iOS e possibilitou, ainda, a entrega de opções comerciais variadas aos anunciantes. Antônio Carlos de Moura, diretor executivo comercial do jornal, revela que a adoção do paywall somada à ampliação das ofertas de serviço conseguiu incrementar em 17% as receitas digitais no primeiro trimestre de 2014, comparado ao mesmo período do ano anterior. “Apostamos no desenvolvimento de projetos especiais assim como em novas tecnologias, já que um leitor típico da Folha Digital permanece em média 15 minutos navegando por nossos conteúdos”, conclui Moura. Para os assinantes da versão impressa do jornal, o acesso ao ambiente online da Folha é ilimitado. Há também a possibilidade de assinar somente a versão digital da publicação.
 

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