Playboy recorre do processo de Neymar

Bárbara Sacchitiello
2 de julho de 2014 - 8h30

Atualizada em 3/7, às 20h16

O departamento jurídico da Editora Abril luta para tentar reverter a decisão judicial que a obriga a suspender as vendas da edição de junho da Playboy. A liminar concedida pela 3ª Vara Cível da Capital chegou à sede da emissora nessa terça-feira, 1º de julho. A Justiça tomou a decisão após analisar um processo movido pela NR Sports, empresa que administra a carreira e os negócios do jogador Neymar Jr.

Na semana passada, o site oficial do jogador divulgou uma nota informando que havia conseguido a liminar contra a revista. No processo, o jogador acusa a Playboy ter usado indevidamente seu nome na edição do mês de junho, que traz na capa a modelo Patrícia Jordane, com a chamada “A morena que encantou Neymar”.

Pela nota publicada no site do atacante da seleção brasileira, a Editora Abril estaria proibida de comercializar os exemplares desta edição. Procurado pela reportagem na semana passada, o diretor de redação da Playboy, Sérgio Xavier, disse que o departamento jurídico da empresa já começaria a trabalhar para reverter o processo.

A edição de junho da Playboy continua nas bancas. A nova edição, do mês de julho, chegará ao mercado no próximo dia 8. 

Liminar a favor de Neymar é cassada
Na sexta-feira, 3, o Tribunal de Justiça de São Paulo cassou a liminar que mandava recolher a edição de junho da revista. Segundo o advogado da editora Abril que reverteu a decisão, Alexandre Fidalgo, "o tribunal recolocou o caso nos devidos termos".

A decisão derrubada é da 3ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo. O desembargador que assina a cassação da liminar, relator da matéria, é Rui Cascaldi.