Juíza proíbe circulação de revista IstoÉ

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Juíza proíbe circulação de revista IstoÉ

Determinação foi feita a pedido do governador do Ceará, Cid Gomes (Pros)


16 de setembro de 2014 - 4h22

Por determinação da Justiça de Fortaleza, a edição desta semana de IstoÉ deve ser retirada de circulação.

A decisão é da juíza Maria Marleide Maciel Queiroz, que considerou o pedido de governador Cid Gomes (Pros), do Ceará, de ser preservado. A edição traz a manchete "Como o esquema na Petrobras abasteceu as campanhas de aliados do Governo", e o nome do político citado na reportagem.

"Estamos estudando medidas judiciais para derrubar a decisão. Mas, por ora, teremos de recolher o que já foi distribuído, num trabalho enorme de logística que nos traz prejuízo de diversas ordens. Entendo que a juíza cometeu um equívoco ao determinar o recolhimento. Fazia muito tempo que eu não via algo desse tamanho", explicou Alexandre Fidalgo, responsável por defender a publicação, em entrevista ao Comunique-se. De acordo com o portal, caso a empresa descumpra a decisão, terá que pagar multa de R$ 5 milhões.

Na liminar, a juíza declarou que "a veiculação de seu nome com os fatos ligados à operação lava jato poderá lhe causar dano irreparável ou de difícil reparação, vez que exerce um cargo público da mais alta relevância, governador do estado do Ceará.

O governador, por sua vez, recorreu à Justiça, por considerar que a revista teve acessos a informações falsas e não terminou de apurar o caso. A Folha de S.Paulo publicou a íntegra da solicitação de Cid Gomes. Veja abaixo:

Em respeito à opinião pública cearense e brasileira, a propósito de infamante citação de meu nome, sem qualquer fundamento ou base, em matéria relativa ao chamado escândalo da Petrobras na edição desta semana da Revista IstoÉ, esclareço:
1. Estou processando a citada revista por calúnia, difamação e por dano moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando interferir na disputa eleitoral no Ceará
2. Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional
3. Esta clara fraude envolvendo o meu nome em véspera de eleição repete prática imunda que já tive de enfrentar quatro anos atrás, quando da publicação de invenções envolvendo meu nome e o nome do meu irmão, Ciro Gomes, que se revelaram completamente falsas
4. O Brasil não suporta mais assistir a corrupção impune nem pode dar aos malfeitores e ladrões do dinheiro público o prêmio da impunidade, senão chegaremos ao fundo do poço em que os salafrários reinarão e ainda se sentirão autorizados a enlamear a honra de quem faz da vida pública uma prática decente. É o caso presente e a justiça tem a obrigação, de, celeremente, achar e punir os culpados.

Nesta semana, outra publicação, a Vogue Kids, foi retirada das bancas sob alegação de que o ensaio fotográfico com crianças tinha conotação sexual.
 

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