OTT já chega a 21% de lares dos EUA

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OTT já chega a 21% de lares dos EUA

Pesquisa da GfK aponta que aumento de serviços como Netflix não tira share de TV, mas sim de conteúdo premium como HBO


26 de setembro de 2014 - 10h59

Por Jack Neff, do Advertising Age

Serviços de vídeo baseados na internet – como Roku, Apple TV, Chromecast, YouTube e Netflix –, aumentaram em dez vezes desde 2010 nos Estados Unidos, atingindo 21% dos domicílios americanos, segundo pesquisa da GfK. Apesar do aumento da assinatura de provedores de conteúdo over-the-top (OTT), esse movimento ainda não tem impacto significativo na TV paga ou aberta, de acordo com David Tice, vice-presidente do setor de mídia da empresa de pesquisa.

O Netflix, em particular, tem tomado um pedaço de tempo substancial da audiência americana, de acordo com o estudo Over-the-Top TV 2014. A pesquisa da GfK, que entrevistou mil telespectadores no país com idade de 13 a 64 anos, identificou que assinantes do Netflix acompanham 7,1 programas de TV e 3,8 filmes por semana. A média geral de audiência de over-the-top é de três programas de TV e dois filmes semanais.

Assinantes de streaming apontaram, no entanto, que esse hábito teve impacto neutro ou até ligeiramente positivo sobre sua dedicação à televisão regular, principalmente aberta e canais pagos de pacotes básicos. O uso so Netflix, no entanto, teve impacto negativo sobre a aquisição de serviços premium como HBO e Starz. O efeito mais negativo foi sobre as vendas e alugueis de DVD e BlueRay.

A pesquisa também revelou aumentou de 15% para 25% a taxa de posse de dispositivos de streaming entre pessoas de 13 a 34 anos de idade. Entre assinantes de 49 a 64 anos, essa fatia é de 12%. Entre os usuários de Netflix, 45% são os próprios donos da conta, e não um dependente de um assinante titular. O hábito de “binge view” – assistir há muitos episódios de uma série na sequência – é comum entre 29% de usuários Netflix.

Segundo a GfK, o Amazon Prime já tem cerca de 16% de assinantes entre os respondentes – eram 9% no ano passado. Se por um lado os chamados “cord cutters” – audiência que renuncia totalmente à TV paga – já chegam a 7%, por outro, 10% dos lares americanos ainda têm videocassetes.

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