?Se o Facebook é o diabo, abrace-o”

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?Se o Facebook é o diabo, abrace-o”

Importância dos dispositivos móveis, do bom uso das redes sociais e da diversificação de negócios são destaque em evento da INMA


3 de outubro de 2014 - 10h30

Mais que newspapers, os jornais precisam assumir o papel de news brands: marcas que sirvam de referência na cacofonia de informações do mundo digital, mas também que saibam usar a multiplicidade de oportunidades do universo online a seu favor. Esta é uma das conclusões possíveis ao final do seminário da International Newspaper Marketing Association, encerrado na tarde da quinta-feira, 02, em São Paulo.

O CEO da INMA , Earl J. Wilkinson, destacou a preocupação dos jornais brasileiros de estender a jornada dos leitores da versão impressa para o mobile, o website e eventos promovidos pelas empresas de mídia. Na sua visão, é crucial que o leitor tenha uma experiência com o veículo no smartphone, dispositivo que já é principal via de acesso à rede. E onde estão os leitores jovens, os que ainda não são leitores e os que podem vir a ser um dia.

Outro ponto enfatizado foi a necessidade de se achar um modelo de convivência com mecanismos de busca e redes sociais – Google, Facebook, Twitter e demais players. O próprio Facebook criou uma área para desenvolver projetos e auxiliar empresas de mídia a tirar o melhor proveito de suas funcionalidades.

“O Facebook é um caminho para se construir novas audiências. Ele leva duas vezes mais audiência para veículos online do que as outras redes sociais – ajudamos a levar tráfego para dentro dos portais e pretendemos fazer isso cada vez mais”, garante Christian Rôças, líder de parceria especiais do Facebook para o Brasil.

“O novo modelo (da indústria jornalística) respira com as redes sociais. Se o demônio é o Facebook, abrace o Facebook. Ele ajuda os veículos a fazer a superdistribuição do seu conteúdo, contando com a ajuda dos milhões de pessoas conectadas em rede para compartilhar o que você produziu”, desafia Caio Tulio Costa, da MVL Comunicação.

Ele defende a transformação das editoras de jornais em empresas de tecnologia que ofereçam vários tipos de produtos e serviços de comunicação – construção de sites, ações de relacionamento, serviços de pagamento, criação de aplicativos, newsletters, dossiês ad hoc, material de arquivo, conteúdo patrocinado, entre outras opções. “O conteúdo não é mais o rei, o rei é o serviço. Ou transformamos nossas empresas em empresas de serviços na era digital ou vamos morrer com elas.”

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