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Vídeo online atrai mais marcas e agências

Produtores como Snack e ParaMaker diversificam conteúdo para conquistar agências


14 de outubro de 2014 - 9h42

Atualizado em 15/10, às 9h57

Convertidas em verdadeiras plataformas de mídia, empresas como ParaMaker, Galinha Pintadinha e Porta dos Fundos já são exemplos de centrais de entretenimento do YouTube com tanta ou até mais força que muitos canais de televisão. O número de produtores profissionais interessados na plataforma só cresce. Nesta terça-feira, 14, por exemplo, Seth Kegel e Luiza Possi lançam canais próprios na rede Snack, dos publicitários Vitor Knijnik e Nelson Botega.

O jornalista americano, colunista do New York Times, vai assinar os vídeos do Amigo Gringo. O canal é uma releitura de seus textos no jornal, o espaço The Frugal Traveler. Para a audiência brasileira, Kegel dará dicas para turistas em Nova York. Luiza será a hostess do Lab LP, com versões de músicas em estilos variados e temáticos. A Snack acrescenta, assim, maior volume a uma rede que já conta com milhões de visualizações graças a canais como Boca a Boca, da chef Carla Pernambuco, e o BemStar, de Marcio Atalla.

Quem também tem novidades é a ParaMaker, que acaba de nomear Marcelo Sebá vice-presidente de conteúdo e direção artística. Sócio-fundador da Blush, agência de branding especializada em moda e comportamento, e sócio da São Sebastião, agência de talentos que tem em seu casting nomes como Taís Araújo e Fernando Torquato, ele chega para ocupar o cargo de vice-presidente de conteúdo e programação artística.

“Vou trazer a experiência do off-line, TV e cinema e fazer um cruzamento entre os dois universos”, diz Sebá. Para ele, 2014 é o ano em que as agências finalmente tomam consciência do tamanho da audiência na rede. Segundo George “Benson” Acohamo, outro recém-contratado para a vice-presidência de marketing, o interesse da publicidade pelos canais de vídeo online não está vindo da criação, mas das áreas de mídia e planejamento, mais antenas ao que acontece fora do universo das agências. “Também há uma cobrança grande dos anunciantes que tiveram essa percepção antes. Não está dando mais para ignorar a audiência de internet”, explica Benson.

O potencial é grande. Segundo a pesquisa Social Referrals That Matter, da empresa de soluções digitais Shareaholic, o YouTube é de longe a plataforma social que mais propicia engajamento. O estudo analisou a atividade média por meio de 200 mil sites e mais de 250 milhões de visitantes em seis meses, entre o fim de 2013 e o início deste ano. Das oito redes sociais mais acessadas, a taxa de tempo gasto no YouTube (227,82 segundos por visita) e a média de páginas vistas por visita (2,99) são muito maiores que as de todas as outras — o usuário do Twitter gasta, em média 123,1 segundos na plataforma, visitando 2,15 páginas, enquanto o do Facebook gasta 127,44 segundos e visita 2,03 páginas. A única taxa que interessa ser menor, também é muito abaixo à da concorrência: o YouTube tem bouce rate (porcentagem de usuários que logo abandona a página) de 43,19%. Em seguida vem o Google+, com 50,63%, e o LinkedIn, com 51,28%.

Quando associam personalidades conhecidas do público às plataformas, a possibilidade de engajamento e conversão aumenta. É o caso da rede de canais Snack, com nomes como Luiza Possi e Carla Pernambuco. O primeiro programa da Asas da Imaginação, que acompanha as conversas de Costanza Pascolato e Marilu Beer, também trilha esse caminho. Amigas há 50 anos, a consultora de moda e a artista plástica falam de variedades com bom humor e já têm mais de 245 mil visualizações no canal. “Hoje temos cinco projetos, o Costanza&Marilu é o primeiro a estar na rua e conta com a parceria da Bossa Nova, Mutato, YouTube, Mística e Banda Sonora”, revela a cineasta Paula Trabulsi.

Leia a íntegra desta matéria na edição 1631, de 13 de outubro, exclusivamente para assinantes de Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa ou para tablets Apple e Android.

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