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Zenith prevê alta de 10% na América Latina

Olimpíadas deverá impulsionar mercado regional até 2016; crescimento global será de 4,9%


9 de dezembro de 2014 - 8h34

A ZenithOptimedia divulgou hoje seu relatório anual de projeções de investimentos globais em publicidade. A empresa de pesquisas do Publicis Groupe prevê crescimento global de 4,9% do setor em 2015, chegando a US$ 45 bilhões.

Apesar do FMI esperar crescimento de PIB maior ano que vem do que neste ano, o mercado de comunicação acredita que a comparação será mais complexa, já que 2014 contou com Jogos Olímpicos de Inverno, Copa do Mundo e eleições em diversos mercados importantes, como Estados Unidos e Brasil. Por isso uma estimativa levemente menor em 2015 do que os 5,1% deste ano. Já em 2016, com eleições presidenciais americanas, Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e Eurocopa da UEFA, a Zenith prevê 5,6% de crescimento.

Dispositivos móveis despontam como principais puxadores de crescimento. A empresa prevê que tais formatos serão responsáveis por 51% de todos os investimentos novos em publicidade até 2017. A estimativa é que a modalidade cresça em média 38% por ano no período, chegando a US$ 41 bilhões.

Apesar disso, o tradicional anúncio em display tem crescido muito, graças a adoção dos modelos de compra programática por diversas agências e clientes. Esse sistema saltou de 14% em 2012 para 18% em 2013 e a Zenith estima que fechará 2014 em 26%. “A tecnologia móvel cria novas oportunidades para as marcas construírem relacionamentos com consumidores, enquanto a compra programática torna a comunicação corporativa mais barata e eficiente”, afirmou, em comunicado, Steve King, CEO global da ZenithOptimedia.

Investimentos em TV, por outro lado, devem cair. Embora o share global do setor tenha crescido de 29,9% em 1980 para 39,6% em 2014, a Zenith acredita que a plataforma atingiu seu pico e deverá cair para 37,4% de participação até 2017.

Por regiões
Em termos regionais, os investimentos em mídia na América Latina deverão aumentar 10% ao ano até 2017, muito por causa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Mercados asiáticos emergentes, como Índia, China, Paquistão e Indonésia, poderão crescer na mesma faixa. Cingapura, Coreia do Sul e outros países asiáticos, Oriente Médio, África Setentrional e Oceania deverão evoluir entre 4% e 6% ao ano.

O mercado japonês seguirá crescimento discreto, com cerca de 2% e 3% ao ano. Mas a zona do Euro, antes muito afetada pela crise financeira global, deverá fechar 2014 no azul pela primeira vez desde 2010. A região caiu cerca de 15% entre 2007 e 2013, especialmente na Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda. A maioria desses mercados, no entanto, voltaram a crescer neste ano e deverão ter índices maiores que a média continental nos próximos cinco anos. O mercado britânico, que deverá fechar 2014 com alta de 5%, expandir 6% no ano que vem. França e Alemanha, que vinham colaborando para que a queda da região fosse menos drástica no período, deverão estagnar, assim como a Itália ¬– esses mercados deverão crescer abaixo da média europeia de 2% até 2017.

O leste europeu também deverá ter crescimento baixo, principalmente por causa do conflito na Ucrânia, que impingiu sanções internacionais à economia Russa. Após muitos anos de crescimento de dois dígitos, o investimento em mídia russo deverá crescer só 1,8% em 2014 e 1,1% em 2015, recuperando-se somente em 2016, com 4,6%, e 2017, com 9,2%. A Ucrânia, por sua vez, perderá 49% de investimentos publicitários neste ano e 10% em 2015, segundo a Zenith. 

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