As pessoas desligam a TV e o lucro cai

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As pessoas desligam a TV e o lucro cai

A audiência na TV americana caiu 12,7% entre as grandes redes de TV por conta da concorrência do on demand


5 de fevereiro de 2015 - 4h08

Uma longa matéria do site Business Insider mostra o que, na realidade, o consumidor já sabe de fato: a TV não tem mais o monopólio da audiência. Pior: divide a audiência com um concorrente que amplia seu espaço não apenas na sala, mas na casa inteira e também fora, o vídeo on demand, cujo conteúdo pode ser acessado pelos mais variados dispositivos – TV, celular, tablet, computador e, o mais importante, a qualquer hora desejada.

Desta vez, a reclamação veio da 21st Century Fox, de propriedade de Rupert Murdoch, que confirmou que, sim, as pessoas têm se desconectado da TV e, com isso, também tem causado a queda da receita das empresas de mídia, de maneira geral. Por conta disso, a Fox reduziu sua previsão de lucro para os 12 meses anteriores a 2016 em cerca de US $ 500 milhões, de US $ 8 bilhões para algo em torno de US $ 7 bilhões.

Mas, não é apenas um resmungo isolado da Fox. A Nomura Research divulgou nota, com base em números recentes da Nielsen, pela qual a audiência da TV nos EUA caiu 12,7% em todas as grandes redes em janeiro. A razão? Empresas como a Netflix, Amazon Instant Video e Hulu têm feito com que os telespectadores deixem de consumir conteúdo na forma tradicional, ou seja, de forma linear, amarrado às grades convencionais dessas redes.

Chase Carey, presidente e COO da Fox, ao divulgar os resultados da empresa, reclamou que os números foram muito piores do que o esperado, principalmente os originados pelos segmentos de entretenimento, o que causou impacto direto sobre a receita publicitária. A Fox cancelou o reality X Factor e também se ressentiu da queda de audiência com a não transmissão de Glee no trimestre. Por conta disso, a receita caiu 1,3%. O lucro líquido subiu, mas foi por conta de outros fatores – a Fox vendeu sua participação na Sky Alemanha e na Sky Itália e formou uma joint venture com a Endemol, a. O executivo argumenta que a queda de audiência pode estar relacionada à falta de ferramentas de medição sofisticadas, que captura o conteúdo que o telespectador da Fox consome em outras plataformas além da TV tradicional. Carey espera que, nos próximos 21 meses, ou seja, até 2017, a Fox antecipe as tendências que impactam a publicidade. Porque, afirma, a audiência continuará a migrar para as plataformas digitais.
 

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