Audiência e novelas: um caso de amor

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Audiência e novelas: um caso de amor

Os folhetins foram as estrelas da programação, mas a Rede Globo também inovou com séries, jornalismo, cobertura esportiva e formatos especiais


22 de abril de 2015 - 3h05

Por Sandra Regina da Silva

Quando se fala em excelência de conteúdo televisivo no Brasil, é quase automático vir a TV Globo à mente. Dentre tantos estilos de produções levados ao ar, um dos mais marcantes no decorrer desse meio século de existência da emissora é a teledramaturgia, que a colocou inúmeras vezes no auge de medições de audiência, com números sem comparativos em lugar algum do mundo.

Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia brasileira e latino-americana pela USP e integrante da Academia Internacional de Artes e Ciências da Televisão de Nova York, com participação de voto no Emmy, considera que o gênero telenovela teve três etapas distintas na história: nacionalização, internacionalização e globalização. “Ainda, dentro da etimologia, a novela passou a ser considerada um gênero de ficção com forma e conteúdo próprios, diferenciando-se assim da soap opera criada pelos norte-americanos”, afirma. O pesquisador — que é consultor da Globo há 20 anos — lembra que a exportação de novelas da Globo, com alto padrão de qualidade, influenciou até mesmo a produção de folhetins em distintos países como Chile, Cuba e Coreia do Sul.

“Se hoje temos uma teledramaturgia valorizada e reconhecida no Brasil e no mundo, o cenário era outro quando a Globo foi inaugurada em 1965”, lembra Alencar. O padrão da época era a importação e tradução de textos cubanos e argentinos, assim como já se fazia na radionovela brasileira, sucesso ao longo nos anos 1940 e 1950. “Como a televisão foi erguida em seus primórdios por radialistas, nada mais natural que a programação do rádio fosse transplantada para a televisão, mesmo com as sensíveis distinções entre os veículos.”

As tabelas abaixo apontam os principais marcos entre as produções da Globo:
 

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Boni: o rei do conteúdo

Leia a íntegra desta matéria no especial Globo 50 Anos, que acompanha a edição 1656, de 20 de abril, exclusivamente para assinantes de Meio & Mensagem.
 

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