Mídia
RedeTV encrenca com o Pânico
Ricardo de Barros, diretor do Encrenca, humorístico da RedeTV, fala sobre os resultados do programa e a sensação de bater um concorrente que ele já dirigiu
Ricardo de Barros, diretor do Encrenca, humorístico da RedeTV, fala sobre os resultados do programa e a sensação de bater um concorrente que ele já dirigiu
Luiz Gustavo Pacete
13 de janeiro de 2016 - 2h52
O humorístico dominical Encrenca, da RedeTV, que concorre diretamente com o Pânico, na Band, vem batendo o rival em audiência.
O reflexo já é sentido no retorno financeiro. Em dezembro, Coca-Cola, Nike e Tim fecharam cotas do programa. O sucesso do Encrenca tem um gosto de revanche para a emissora que perdeu o Pânico para a Band em 2012.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, Ricardo de Barros, atual diretor do Encrenca, fala sobre a sensação de vencer uma de suas "crias" no passado e de que maneira o sucesso pode afetar o conteúdo da atração. “É muito bom acertar mais uma vez nas noites de domingo”, diz Barros.
Meio & Mensagem – Por que o sucesso do programa agora? Ele chegou a um momento de maturidade?
Ricardo de Barros – Um programa normalmente leva um ano na TV aberta para ficar mais conhecido e provar que tem potencial. Temos um ano e meio. Nos últimos seis meses, encontramos o caminho do programa e o público curtiu. A audiência cresceu muito rápido. Esta semana chegamos a ficar em terceiro lugar, à frente do SBT, a emissora de Silvio Santos. O programa ainda é um bebê e tem muito para crescer.
M&M – Qual o diferencial do Encrenca de seus concorrentes?
Barros – O Encrenca é feito para todos. Focamos na família. Ele é leve e a criançada gosta. Estamos conseguindo juntar todos no sofá da casa pra dar risadas. Além disso, é um programa muito dinâmico, apresentado por quatro amigos de longa data. A química entre eles é especial e isso é transmitido para o público.
M&M – Qual o desafio da faixa em que ele é exibido?
Barros – Na faixa nobre do domingo à noite viramos alternativa no meio de programas que já tem muito tempo no ar. O desafio é continuar a crescer em 2016.
M&M – Qual a sensação de bater o Pânico, antiga prata da casa, em audiência?
Barros – Muito interessante, até porque fui Diretor Geral do Pânico na TV nos cinco primeiros anos na Rede TV. O Encrenca é um filho novo. É muito bom acertar mais uma vez nas noites de domingo.
M&M – O sucesso está rendendo modificações no programa como aumento do tempo de exibição?
Barros – O Encrenca começou com uma hora de duração e o sucesso com o público resultou no aumento do tempo que ele fica no ar. Há seis meses fazemos um programa de 2 horas e meia e está perfeito assim. Como se trata de um programa dinâmico, ele segue em transformação o tempo todo e essa velocidade caiu no gosto do público.
M&M- Recentemente, o programa também fechou novas cotas de patrocínio, qual a importância da parceria e da presença das marcas?
Barros – As parcerias estão aumentando nos últimos meses; iniciamos 2016 com o apoio de três anunciantes de peso: Coca-Cola, Nike e Tim. Ainda há muito espaço para criar merchandising no Encrenca.
Leia também:
– Humorístico da RedeTV fecha três cotas
– Vice da RedeTV critica verba publicitária
Compartilhe
Veja também
Meta se une a Trope para ajudar marcas a se comunicarem com a geração Z
Consultoria e big tech criam solução voltada aos Reels que visa auxiliar nos insights, criação e produção de conteúdo por creators
Elon Musk X STF: quais os efeitos da polêmica para os anunciantes?
Profissionais de mídia avaliam a delicada situação das marcas que utilizam o X como plataforma de conexão com seu público-alvo