Minotauro e Combate fecham parceria

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Minotauro e Combate fecham parceria

Lutador leva ações a comunidades juntamente com o canal da Globosat e a Cufa


26 de janeiro de 2016 - 4h43

Em setembro do ano passado, o lutador de MMA Rodrigo Minotauro gravou uma participação especial na novela A Regra do Jogo. Na cena, o atleta participava da inauguração da escola de luta de Juliano, personagem do ator Cauã Reymond, no fictício Morro da Macaca.

Neste ano, Minotauro volta a subir o morro — dessa vez, na vida real. Como embaixador
de um projeto junto ao canal Combate, da Globosat, e a Central Única das Favelas (Cufa). A parceria quer aumentar a presença do esporte, do canal e de marcas relacionadas ao MMA nas comunidades.

É o segundo projeto social de Minotauro. Junto ao seu irmão, Rogério Minotouro, mantém o Instituto Irmãos Nogueira, que treina jovens no Morro do Alemão. Daniel Quiroga, gerente de negócios do Combate, explica que a parceria com o Combate nasceu em 2015 de uma pesquisa encomendada ao Instituto Quantas sobre a penetração do MMA em diversas classes sociais. “Constatamos que cresceu o interesse das classes C e D e decidimos encomendar um estudo aprofundado somente nas comunidades”, explica.

A pesquisa está sendo aplicada pelo Instituto Data Popular. “Esses números vão nos mostrar o potencial econômico, de interesse e audiência para o canal e as marcas envolvidas no esporte”, conta Celso Athayde, diretor da Central Única das Favelas (Cufa). Um dos pontos altos será a transmissão, em abril, do Primeiro Torneio de MMA das Comunidades, disputado por jovens selecionados previamente por Minotauro. As competições seguem até o fim do ano.

Daniel explica que quatro cotas de patrocínio já estão em comercialização. Marcas já parceiras do canal — Dunlop, Nissan, Budweiser e Eno — serão priorizadas. “O MMA é o segundo esporte, depois do futebol, em termos de inclusão social, e queremos aumentar o potencial que ele tem nas comunidades. É também uma grande oportunidade para que as marcas entendam e construam relacionamento com esse público”, explica Daniel. Pesquisa do Data Popular mostra que existem 12,3 milhões de moradores de favelas no Brasil que movimentaram cerca de R$ 78 bilhões em 2015.

Inicialmente, o projeto será realizado em comunidades, ainda a serem definidas, do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas o objetivo é levá-lo a outras regiões. “Estamos negociando uma parceria com o UFC para descobrir novos talentos do esporte e lançá-los mundialmente”, diz o executivo do Combate. O projeto também ganhará desdobramento com a produção de uma série batizada de MMA Social que vai mostrar o dia a dia dos jovens da comunidade e começará a ser veiculada ainda no primeiro trimestre.

A íntegra desta reportagem está publicada na edição 1694 de Meio & Mensagem, de 25 de Janeiro de 2016, disponível exclusivamente para assinantes nas versões impressa e também para tablets iOS e Android

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