Cuba vive abertura gradual e inevitável

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Cuba vive abertura gradual e inevitável

Em luto pela morte de Fidel Castro, Ilha sinaliza aproximação ao mercado com desfiles da Chanel, lançamentos de luxo da Audi e show dos Rolling Stones


28 de novembro de 2016 - 8h00

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Gisele Bündchen no desfile da coleção ‘resort’ da Chanel em Havana

Fidel Castro, que faleceu na noite de sexta-feira, 25, deixa uma Cuba muito diferente daquela que foi idealizada pela Revolução. As aproximações com os Estados Unidos e as tentativas de uma abertura econômica trouxeram movimentações às ruas de Havana, mais especificamente neste ano, com cenas antes impensáveis que contrastam com o ar bucólico da capital da Ilha.

A abertura para o mercado segue um caminho inevitável, ainda que seja gradual. Em julho de 2015, o WPP anunciou sua chegada à Havana por meio de um contrato de atuação com o cubano Palco Group. O grupo de comunicação se antecipava ao movimento de abertura que a Ilha começava a viver. Em março deste ano, com a visita histórica do presidente Barack Obama, o caminho da abertura se fortaleceu ainda mais.

 

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Lançamento de luxo da Audi em Havana

Neste ano, Cuba presenciou, além da visita de Obama, outros momentos antes impensáveis. Em março, um show gratuito dos Rolling Stones na capital chegou a reunir 1,2 milhão de pessoas. Em abril deste ano, uma gravação do filme Velozes e Furiosos 8 causou até engarrafamento em Havana. A produção envolveu carros de luxo, helicópteros e um esquema de guerra com uma movimentação nunca antes vista em Cuba.

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Cena das gravações de Velozes e Furiosos 8, em Havana

Em maio, modelos da grife de luxo Chanel tomaram as ruas de Havana também em uma ação inédita que rendeu aplausos a Karl Lagerfeld ao fim da apresentação. Dentre as modelos, a brasileira Gisele usou boina de inspiração revolucionária. Também neste ano, a alemã Audi lançou seus modelos Audi Q2 que levam o nome da capital cubana.

A abertura econômica de Cuba, segundo Rodrigo Malmierca, ministro de Comércio exterior e Investimento Estrangeiro, movimentará mais de US$ 2,5 bilhões em investimentos estrangeiros para estimular o crescimento. Segundo Emilio Morales, presidente da consultoria The Havana Consulting, Cuba tem um mercado de US$ 30 bilhões a ser explorado.

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