Crise de imagem vira rotina na Uber

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Crise de imagem vira rotina na Uber

Após polêmica em manifestações anti-Trump e denuncias de assédio de ex-funcionária, CEO da empresa aparece em vídeo discutindo com motorista


2 de março de 2017 - 11h21

uber ceo

Travis Kalanick, CEO da Uber

Um vídeo que circula nas redes desde a última terça-feira, 28, fez com que o CEO da Uber, Travis Kalanick, emitisse um pedido de desculpas a seus funcionários. O executivo aparece discutindo com um motorista do aplicativo em uma gravação que foi divulgada originalmente pela Bloomberg. Kalanick teria perdido a paciência ao ouvir criticas do condutor sobre as tarifas cobradas pela empresa. “Vocês estão elevando os padrões [para os motoristas] e reduzindo os preços”, disse o motorista Fawzi Kamel. A discussão termina com Kalanick deixando o veículo de forma irritada.

Em carta aos funcionários, Kalanick afirma estar envergonhado da atitude. “Meu trabalho como líder é liderar e isso começa com um comportamento que deixe a todos orgulhosos. Não foi o que fiz. As críticas que recebemos são um lembrete de que eu preciso mudar como líder e crescer. Esta é a primeira vez que admito que preciso de ajuda para liderar e pretendo obtê-la”, escreveu Kalanick.

O caso ocorre pouco mais de um mês após a enfrentar uma crise global após ter supostamente se aproveitado das greves de taxistas de Nova York contra Donald Trump e inspirado a criação do #DeleteUber. No último dia 19 de fevereiro, outra crise levou a empresa à imprensa após a engenheira Susan Fowler, que deixou a Uber em dezembro do ano passado, escrever um texto em seu blog acusando a empresa de assédio sexual e sexismo. Em resposta, Travis Kalanick, CEO da Uber, emitiu declaração informando que as acusações de Fowler “vão contra tudo o que o Uber defende e acredita”. Kalanick ainda afirmou que pediu ao diretor de RH da empresa que conduza uma investigação sobre o caso.

As declarações de Susan motivaram a irritação de investidores do Uber como Chris Sacca e Jason Calacanics, além de Arianna Huffington que pediu, via Twitter, uma investigação sobre o caso. Ainda de acordo com Kalanick, a Uber é um lugar de “trabalho justo e não há lugar para esse tipo de comportamento”, escreveu.

 

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