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Pesquisa mostra impacto dos estereótipos de gênero

72% das pessoas acreditam que as mulheres são pouco representadas em cargos de liderança devido ao “corporativismo masculino”


28 de março de 2017 - 14h59

A Unilever lança esta semana a pesquisa “The Unstereotyped Mindset” (Pensamento Livre de Estereótipos), em parceria com a The Female Quotient (TFQ), com o objetivo de entender como as convenções sociais e atitudes inconscientes impactam o desenvolvimento econômico e e a equidade de gêneros. O estudo foi realizado em dezembro de 2016 com nove mil pessoas em oito países, incluindo o Brasil. Metade dos entrevistados eram homens e metade eram mulheres. 

igualdade de gêneroTrês a cada quatro entrevistados acreditam que a responsabilidade por promover uma mudança de atitude é dos líderes seniores. Mais de 70% acreditam que as mulheres são pouco representadas em cargos de liderança devido ao “corporativismo masculino”. No Brasil, 56% das pessoas acreditam que as empresas promovem mulheres para cargos de liderança para transmitir a percepção de equidade, e mais da metade das mulheres se sentem pressionadas a ignorar comportamentos ruins dos homens em relação a elas. Além disso, 56% das pessoas concordam que a ideia de que existem trabalhamos tradicionalmente femininos e de que a mulher é responsável pelos cuidados com a casa e com a família são empecilhos para o desenvolvimento econômico da mulher.

Ainda, 70% dos entrevistados acreditam que o mundo seria melhor se as crianças de hoje não fossem expostas a estereótipos de gênero na publicidade – seis a cada dez homens concordam que o retrato de homens e mulheres na publicidade é baseado em estereótipos. Em relação à divisão das tarefas domésticas, 47% das mulheres afirmam que a distribuição desigual das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos é um obstáculo para a equidade de gênero, e apenas 36% dos homens concordam com esta afirmação.

Outro dado que chama a atenção é que 61% dos respondentes acham que mulheres se distraem com frequência por questões relacionadas à família e filhos, mas apenas 29% pensam o mesmo em relação aos homens.

“O último Relatório de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial, apresentado em outubro de 2016, mostra que podemos demorar até 170 anos para alcançar igualdade entre homens e mulheres. A comunidade empresarial tem o papel de fomentar, acelerar e liderar esse processo. Precisamos combater os estereótipos que limitam homens e mulheres tanto no ambiente de trabalho como fora dele”, disse Marina Fernie, vice-presidente de Foods da Unilever Brasil, em comunicado.

 

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