WhatsApp, Viber e iMessage têm 80% do tráfego de mensagens

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WhatsApp, Viber e iMessage têm 80% do tráfego de mensagens

Estudo da Strategy&, da PwC, aponta o investimento em novos serviços, fusões e aquisições como alternativa para o setor de telecomunicações


31 de maio de 2017 - 14h00

Os aplicativos de mensagem WhatsApp, o Viber e o iMessage da Apple representam cerca de 80% de todo o tráfego de mensagens – e o Skype mais de um terço do tempo de tráfego de voz internacional -, de acordo com um novo estudo elaborado pela Strategy & Co, consultoria estratégica da PwC. O uso de mensagens SMS, chamadas de voz internacional e roaming também tem caído progressivamente desde o ano passado – com queda de 30%, 20% e 15% respectivamente. Este cenário representa um desafio a mais para o setor de telecomunicações. 

De acordo com o estudo, a maior parte das empresas do setor não consegue monetizar a quantidade de dados que passam por suas redes, restringindo sua capacidade de reinvestimento e novos upgrades e serviços digitais. Ao mesmo tempo, muitas operadoras tentam oferecer uma ampla variedade de serviços aos seus clientes, não conseguindo se destacar em nenhum deles.

“Para superar esse cenário, é necessário desenvolver um programa de modernização das operações e redefinir a identidade estratégica, ou seja, o que a empresa espera oferecer aos clientes em cinco ou 10 anos a partir de hoje”, afirma Alberto Silva, consultor da Strategy&, em comunicado.

O mercado de Fusões e Aquisições seria outra alternativa para as empresas de telecomunicação se reposicionarem  ou entrarem em novos mercados. De acordo com a base de dados Capital IQ, as empresas de telecomunicações investiram US$ 224 bilhões em fusões e aquisições em 2016, um aumento de 137% em relação ao ano anterior. “Muitas das maiores transações nos últimos anos envolveram empresas comprando rivais dentro da indústria de telecomunicações para incrementar escala, esperando ganhar quota de mercado e sustentar preços”, acrescentou Alberto.

O estudo cita empresas que tiveram sucesso em suas iniciativas, como a francesa Free Mobile, uma subsidiária da Ilíada, que simplificou a oferta de serviços a clientes ao lançar, em 2012, um modelo de negócios simples e básico – quiosques de atendimento em locais de varejo para evitar o gerenciamento e a sobrecarga de uma grande rede de lojas, bem como o atendimento online. Desde o seu lançamento, a empresa aumentou sua base de assinantes para mais de 12 milhões. Agora tem uma participação de 18% do mercado móvel na França.

 

 

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