Em vídeo, Cocielo pede desculpas por polêmica racista

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Em vídeo, Cocielo pede desculpas por polêmica racista

Após fim de parcerias com marcas, youtuber volta a falar sobre o assunto e vê situação como aprendizado


4 de julho de 2018 - 23h31

No sábado, 30, durante a partida entre França e Argentina, o influenciador digital Júlio Cocielo, do Canal Canalha no YouTube, publicou um tuíte que relacionava o jogador Mbappé à prática de arrastões (“mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein”). Logo em seguida a publicação foi acusada de racismo e ganhou grande repercussão. As marcas que trabalham ou já fizeram projetos com Cocielo foram questionadas pelo público.

 

“A partir do momento que eu falo coisas sem pensar, eu posso perpetuar o preconceito e não é isso que eu quero” (Crédito: Reprodução)

No mesmo dia, usuários da rede social resgataram mensagens antigas do influenciador consideradas racistas e machistas e Cocielo publicou um pedido de desculpas via Twitter e apagou cerca de 50 mil publicações no microblog. Como adiantou Meio & Mensagem, marcas como Adidas romperam as parcerias com o criador de conteúdo e outras, como Coca-Cola disseram não considerá-lo mais para suas campanhas futuras.

Na noite desta quarta-feira, 4, Cocielo publicou um vídeo em seu canal intitulado “Ignorância”. Nele, o influenciador explica que buscou conhecimento sobre os motivos das acusações e afirmou ao público que seu pedido de desculpas não foi por marcas ou por que “o bolso apertou”, como se refere no vídeo. “Eu não tô fazendo esse vídeo por marcas. Eu tô fazendo por mim, porque eu me senti mal”, diz.

“Eu não tô fazendo esse vídeo por marcas. Eu tô fazendo por mim, porque eu me senti mal”, diz

Cocielo também disse que não tem assessoria para vigiar o que ele posta e não pretende ter. “Eu sei que agora, daqui pra frente, eu tenho que influenciar as pessoas que me seguem de forma positiva e com respeito a todos. Mas eu agradeço, mais uma vez, pela lição”.

“Eu agradeço as pessoas que souberam me ouvir e me explicar sobre o racismo institucional e o racismo velado. E a partir desse momento em que eu entendi, eu aprendi que é importante e que é uma parada que muitas pessoas deviam entender e aprender. A minha ignorância foi combatida com conhecimento”, afirmou o criador de conteúdo.

De acordo com o último levantamento do Google, publicado por Meio & Mensagem, Cocielo aparece entre as dez personalidades de vídeo que mais influenciam os jovens, junto a nomes como Flavia Calina, Felipe Castanhari e Felipe Neto.

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