Ruy Lindenberg pode deixar Leo Burnett

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Felipe Turlao
21 de fevereiro de 2013 - 6h52

O setor de criação da Leo Burnett Tailor Made vive um impasse desde o surgimento de um conselho criativo, cuja presidência foi entregue ao sócio e vice-presidente de criação Marcelo Reis. A novidade, lançada há cerca de três semanas, não foi bem digerida por Ruy Lindenberg, também sócio e vice-presidente de criação, que se recusa a participar do novo formato.

A agência deverá ter uma solução para a situação apenas na próxima semana, já que seu presidente Paulo Giovanni se encontra em viagem de negócios ao México.

Neste momento, a Leo Burnett Tailor Made trabalha com dois cenários. No primeiro, Lindenberg seria alocado em outro cargo na rede. No segundo, o mais provável, ele deixaria toda e qualquer função executiva da agência. Em relação à venda da participação acionária, o caminho seria um pouco mais longo, já que Lindenberg é sócio da Leo Burnett global, o que exigiria uma negociação mais complexa.

Reis chegou à agência em abril de 2011, na ocasião da compra da Tailor Made. A aquisição alçou Paulo Giovanni, proprietário da agência, ao cargo de CEO da Leo Burnett Tailor Made e Reis à vice-presidência da criação. O problema é que esse cargo era ocupado justamente por Lindenberg, que chegou a ocupar a presidência interina por sete meses – assumindo a função após a saída de Renato Lóes para a Dentsu. Um dos reflexos dessa coexistência na criação foi que Lindenberg deixou de atender à conta de Fiat.

Assim, o convívio de Reis e Lindenberg no cargo, que já dura quase dois anos, parece próximo de um final mais do que previsto pelo mercado.

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