Análise projeta alto crescimento dos investimentos em TV até 2030

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Análise projeta alto crescimento dos investimentos em TV até 2030

Morgan captura com clareza um fenômeno que vem ocorrendo faz anos, aos poucos, mas sistematicamente, da conectividade ligada à TV


11 de agosto de 2021 - 13h30

(crédito: Pinho/Unsplash)

Dave Morgan, analista do Media Insider, projeta que em 2030 os investimentos em TV deverão atingir US$ 130 bilhões.

À pergunta se a TV existirá em 2030, Morgan aposta não só que sim, como prevê que ela seguirá sendo mega importante nos budgets de mídia quando chegarmos lá.

O ponto relevante aqui é estamos falando da TV linear tradicional, mas também da CVT, ou seja, das tvs conectadas (Connected TV ou CTV) e aí, de fato, nosso caro analista tem um ponto, já que as tvs conectadas estão em franca expansão e são a evolução natural dos aparelhos, sistemas e plataformas de transmissão televisiva dos últimos anos. Serão a parte relevante desse mesmo setor no futuro (Morgan prevê que CTV responderá por US$ 100 bi dos US$ 130 bi).

Morgan captura com clareza um fenômeno que vem ocorrendo faz anos, aos poucos, mas sistematicamente, da conectividade ligada à TV. 

Há um outro, que é o mesmo, que é a TV como parte integrante das redes de internet, não mais como uma vertical à parte, mas como um elo de uma nova cadeia surgida a partir dos avanços tecnológicos do mundo online. Uma nova TV, que não é mais aquela TV que costumávamos conhecer.

Morgan acrescenta, otimistamente (tenho lá minhas dúvidas, mas vamos dar um crédito ao indiscutível especialista)  que “no entanto, a visualização de TVs conectadas via decodificadores e antenas digitais não está desaparecendo totalmente. Mesmo em 2030, provavelmente ainda teremos 25% das residências nos Estados Unidos usando conexões lineares como fonte primária de conteúdo de TV e metade das residências nos Estados Unidos ainda usando-as para complementar seu streaming”.

Como disse, é a TV como parte de um novo ecossistema conectado e interconectado.

A razão para a manutenção dos investimentos em TV linear, entende Morgan, se dará por que “ela se sairá bem com os gastos com publicidade no topo do funil, dadas suas características de alcance em massa, custos e composição de audiência”.

Morgan tem seu ponto.

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