Recrutamento contínuo: arma para encontrar talentos durante a pandemia

ProXXIma
18 de junho de 2020 - 8h00

Deixar para recrutar apenas quando já é necessário contratar, é uma realidade entre as empresas brasileiras. Aparentemente, a opinião da grande maioria delas é de que não veem sentido em abrir processos seletivos se não há oportunidades disponíveis no momento dentro da organização.

A verdade é que esse caminho não é o melhor a se seguir, apontam especialistas. Muito pelo o contrário, visando minimizar os problemas gerados por seleções feitas às pressas, o conceito de recrutamento contínuo vem ganhando força e promete ter uma alta adesão por recrutadores mais comprometidos com a otimização de resultados e de custos.

“Os empreendedores nunca sabem quando um colaborador vai pedir desligamento, quando entrará um projeto provisório e até mesmo quando precisarão implementar novas áreas na empresa. Por isso, conhecer novos profissionais podem encurtar caminhos e evitar prejuízos até financeiros a longo prazo, além de manter-se atualizado de como estão os profissionais disponíveis no mercado”, explica Tiago Yonamine, especialista em recrutamento e CEO do trampos.co.

A busca por potenciais colaboradores permite que a empresa passe a contar com opções de candidatos mais qualificados e interessados, que tenham as habilidades e experiências que supram as necessidades. Ou seja, é preciso estar sempre à procura de profissionais que possuam perfis adequados para exercer as diferentes funções necessárias para o bom funcionamento da organização.

O fato é que, em meio às urgências de contratar, os recrutadores são obrigados a encurtar a seleção, descartando fases importantes por falta de tempo para aplicar todas as etapas. Prazo reduzido para divulgar as vagas também elevam o risco de atingir poucos candidatos, e o objetivo passa a ser identificar o melhor perfil entre os poucos cadastrados, e não mais o melhor perfil para o cargo.