Dia das Mães: retailtechs aproximam marcas e consumidores

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Dia das Mães: retailtechs aproximam marcas e consumidores

Os novos hábitos de consumo e os resultados de 2020 provaram a importância de aproximar-se da jornada de compra dos usuários


7 de maio de 2021 - 6h00

Em 2020, os varejistas que melhor se adaptaram aos novos hábitos de consumo, incitados pela pandemia do novo coronavírus, foram aqueles que digitalizaram seus processos de comunicação, atendimento, venda e entrega ao cliente. Nesse cenário, as retailtechs, startups e soluções que unem varejo com tecnologia, vem auxiliando o mercado a atender, rapidamente, às demandas de seus clientes. No ano passado, foram investidos US$ 542 milhões — até novembro — no setor, segundo o estudo Inside Retailtech, realizado pelo Distrito. Neste Dia das Mães, comemorado em 9 de maio, dar atenção aos consumidores será ainda mais importante. Porém, como essas startups e soluções que unem varejo com tecnologia estão se preparando para a data?

 

Em 2020, foram investidos US$ 542 milhões — até novembro — em retaitechs, segundo o Distrito (crédito: Kindel Media/Pexels)

De acordo com Rafaela Rezende, diretora executiva de customer experience da multinacional de tecnologia com foco em cloud commerce Vtex no Brasil, o que ajudará as marcas a terem bons resultados não é apenas contar com a robustez de uma plataforma e-commerce, é a aproximação legítima com a jornada de compra dos usuários. “Será um momento de cuidado, de diálogo e de eficiência. É preciso entender que muitas pessoas tiveram a primeira experiência da compra online, durante a pandemia. O perfil deste consumidor online mudou e toda a estrutura de uma venda virtual deve acompanhar essa nova demanda”, diz. Por isso, o setor de retailtech deve atuar como um agente educacional e transformador do mercado.

Além de acompanhar as principais tendências do mercado e o histórico de compras do Dia das Mães, Antonio Tonhones, diretor de marketplaces da empresa de soluções de vendas online e serviços de e-commerce Olist, é crucial que as marcas deem transparência ao consumidor, assumam a responsabilidade de garantir prazos de entrega adequados, coloquem no ar campanhas inteligentes e otimizadas para cada perfil, ajudem a desenvolver um feed de produtos com profundidade de estoque e otimizem todo fluxo de supply chain. “Afinal, um consumidor feliz e satisfeito com uma marca ou loja, certamente, vai recomendar para outros consumidores e interagir positivamente nas redes sociais”.

A Vtex, afirma Rafaela, está ainda mais engajada com o compromisso de guiar seus clientes em direção à transformação digital: “A pandemia colocou um foco em performance e otimização que não imaginávamos ser possível antes desta crise. Operamos em um novo patamar, tendo melhorado nossos processos, nossa visão de negócios e nossa capacidade de operação, resultando em um crescimento expressivo e sustentado”.

O Dia das Mães do ano passado ajudou a impulsionar soluções de retailtechs. A experiência de compra e de pós-venda foram fundamentais para atender à expectativa deste novo consumidor e transformá-lo em um comprador recorrente. “Em 2021, o e-commerce continua muito forte e a utilização de intelligent data e da automação de processos, durante os últimos 12 meses, está sendo fundamental para oferecer o sortimento adequado e uma experiência muito melhor, gerando mais confiança para alavancar as datas sazonais, como o Dia das Mães”, explica Antonio. “Neste ano, as empresas estão mais bem preparadas. Podemos dizer que o setor evoluiu cinco anos em apenas um. Sem dúvidas, a data será muito mais digital, seja por parte do consumidor que vai inevitavelmente optar pelas compras no e-commerce, seja pelas estratégias de omnichannel que vão facilitar essa compra, sem que exista problemas de estoque”, adiciona a profissional da Vtex.

Digitalização do varejo
Segundo Rafaela, o fechamento do comércio não essencial pressionou as retailtechs a darem uma resposta rápida para os seus clientes. “Mas, esse legado não será em vão, já que é esperado que as empresas continuem investindo em inovação, diversificando canais, ofertas e produtos. Antes, havia um grande receio de explorar novidades, mas o setor percebeu que, agora, este é o caminho da sobrevivência”, explica.

Neste ano, o mercado dará continuidade às estratégias omnichannel. Os varejistas precisam oferecer ao público site responsivo e serviço de customer excellence, bem como investir em soluções de logística, como o rastreamento em tempo real de entregas last-mile. Além disso, é crucial a aposta em marketplace, diz Rafaela, uma vez que todo o varejo viu no e-commerce uma saída para expandir vendas e recuperar faturamento.

A Vtex, por exemplo, conta a diretora de customer experience, vinha crescendo em torno de 45%, anualmente, antes da pandemia. Em 2020, a empresa cresceu 100% e a projeção, para este ano, é ampliar-se em mais 60%. De acordo com o estudo do Distrito, o Brasil conta com, ao todo, 675 retailtechs. O estado de São Paulo é o maior polo de inovação no varejo, no País, com 46% dessas startups ativas. Na sequência, aparecem Paraná, com 62 soluções mapeadas, e Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 56 cada.

Entre as retailtechs existentes, a categoria mais representativa é a de operações (32,3%), composta por startups que possuem ferramentas que servem como um canal de comunicação e treinamento digital para funcionários de varejo. Depois, aparecem, e-commerce (19,3%), com empresas no modelo de marketplace e soluções que simplificam a entrada e gestão de lojas virtuais.

Dia das Mães: como se preparar?
De acordo com a diretora executiva de customer experience da Vtex no Brasil, para o Dia das Mães, implementar o social selling na estratégia da marca pode garantir resultados assertivos. “Essa é uma oportunidade para que todos os vendedores das lojas físicas ativem sua base de clientes e consigam aproveitar o momento para converter as vendas, por meio do e-commerce, compartilhando os links de carrinhos salvos nas redes sociais para que o cliente apenas efetue o pagamento”, afirma.

Outras maneiras de atingir o consumidor, complementa Rafaela, são: ampliar o sortimento do e-commerce, por meio do estoque da loja; implementar pick-up na loja, por meio de drive-thru; incluir cupom de desconto; e aumentar o prazo de troca dos pedidos. Além disso, para Antonio, do Olist, para se preparar para um Dia das Mães online, o chat-commerce é uma tendência e uma boa forma de potencializar as vendas, de forma personalizada. Há, ainda, o live commerce, uma maneira de conectar consumidores e marcas, oferecendo a compra de produtos relacionados ao conteúdo em tempo real.

*Crédito da foto no topo: Dom J/Pexels

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