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Cubo Itaú: sem startups, empresas não estariam no atual patamar de inovação

Renata Zanuto, co-head da empresa, afirma que um dos maiores gaps no segmento é o de talentos de tecnologia


1 de julho de 2022 - 10h48

“Startups são o que o Brasil precisa para mudar de patamar de inovação”, diz a co-head (Crédito: Shuttestock)

Inovação e tecnologia são palavras que fazem parte do vocabulário das startups, que têm como principal característica trazer soluções para dores que os clientes possuem ou que podem melhorar a forma de atendimento de uma empresa. A evolução dessas companhias no cenário econômico nacional e como se integram às grandes corporações é um processo que pode ajudar a mudar o modo como as empresas e os consumidores se comportam. A co-head do Cubo Itaú, Renata Zanuto, explica a evolução das startups no ecossistema financeiro e como essas companhias crescem com as grandes corporações.

Meio & Mensagem – Como você encara a evolução das startups tendo em vista o cenário econômico do Brasil? As eleições, por exemplo, podem impactar as startups?
Renata Zanuto – Os últimos quatro, cinco anos foram de destaque para as startups em todos os sentidos. Temos mais acesso a iniciativas, incentivo e empresas que não estavam nesse mundo de inovação entenderam que era necessário ser feito. Isso acarretou muitos negócios entre startups: em 2020, as empresas do Cubo Itaú receberam mais de R$ 1 bilhão em investimentos. Vimos a aceleração da inovação digital e investidores globais olhando muito para as startups do Brasil e da América Latina. Tivemos evolução tão grande a ponto de a América Latina ser considerada uma das regiões que está crescendo mais rápido. O ecossistema está mais maduro, mas estamos no momento de descer a curva para ajustar os valuations. Começarão a segurar o caixa, porque os aportes não serão astronômicos. Eles vão olhar com mais cuidado para o que está acontecendo, precisamos equalizar valuations para as corporações que estão fazendo aquisições.

Renata Zanuto acredita que a diversidade pode ajudar a impulsionar as startups (Crédito: Divulgação)

M&M – Qual é a vantagem competitiva para esse tipo de empreendimento em relação a empresas tradicionais?
Renata –Em termos de tecnologia, existem startups de todos os setores para resolver dores e problemas de grandes corporações. Elas têm a agilidade que a empresa não tem. Se uma grande companhia quer fazer alguma mudança no produto, os passos são mais lentos. Talvez demore dois anos para criar. A startup, geralmente, já tem esse produto. Está aí a vantagem, o encurtamento de distâncias.

M&M – Pesquisa da Comscore indicou que os unicórnios brasileiros lideravam a audiência digital na América Latina, entre as quais o iFood. O que faz uma startup ter sucesso?Renata – Quando falamos de atenção global, o iFood revolucionou o mercado de entrega de delivery, o Uber mudou o serviço de transporte de pessoas, são empresas que estão dominando o seu mercado. Sem startups, não estaríamos no atual patamar de inovação, elas são o que o Brasil precisa para mudar de patamar de inovação e, consequentemente, causar impacto positivo na economia. Elas permitem que as grandes corporações consigam entender melhor o seu cliente, consigam ter produtos que realmente o coloque no centro.

M&M – O que a startup precisa ter para atrair a atenção de investidores ou aceleradores?
Renata – Trazer melhorias, passando o que é manual para produtos e marcas. Que estejam olhando em soluções de longo prazo e tragam mais benefícios para as corporações, para que as empresas se posicionem e acompanhem porque o mundo está mudando de forma muito rápida.

M&M – Apesar de todas as inovações que as startups proporcionam, qual é o principal gap desse mercado?
Renata – Um dos maiores gaps é o de talentos de tecnologia. Tem muitas startups do Cubo que estão fazendo isso, trazem os talentos e capacitam as pessoas para que fiquem nas empresas. Além disso, diversidade e governança ambiental, social e corporativa (ESG) são muito importantes.

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