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Os planos da Samsung para o futuro dos wearables

Companhia apresenta novidades no MWC 2021 e Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis, comenta estratégia para categoria

Taís Farias
25 de junho de 2021 - 16h22

Na próxima segunda-feira, 28, a Samsung realizará sessão virtual na edição 2021 do Mobile World Congress MWC). A companhia está entre a lista de marcas que decidiu participar do evento, que será híbrido, de maneira exclusivamente digital. A proposta da apresentação é apresentar como o ecossistema Galaxy tem proporcionado às pessoas a possibilidade de enriquecer seu estilo de vida.

Linha Galaxy Watch (Crédito: Divulgação)

A sul-coreana também pretende revelar sua visão para o futuro dos smartwatches e wearables, categoria que vem crescendo não só para a marca, mas como um todo. Em janeiro, uma pesquisa da Gartner apontou que os gastos globais com acessórios inteligentes vestíveis devem atingir um total de US$ 81,5 bilhões neste ano. Nesse contexto, os rumores são de que a companhia deve aproveitar o MWC para apresentar seu Galaxy Watch 4, nova versão de seu principal smartwatch, já equipado com novo sistema operacional fruto de parceria com o Google.

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“A inovação faz parte do DNA da Samsung e estar em um evento como o MWC é parte da estratégia da empresa para comunicar aos fãs da marca o que há de mais avançado em termos de tecnologia, sobretudo a partir das inúmeras possibilidades proporcionadas pelo ecossistema Galaxy”, aponta Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil, sobre o papel do MWC na estratégia da marca. Em entrevista ao Meio & Mensagem, o executivo comenta a parceria com o Google e fala sobre os planos da empresa para os wearables.

Meio & Mensagem – Qual é o papel dos wearables e smartwatches na estratégia da Samsung? Que relevância esse segmento vem ganhando nos negócios?
Renato Citrini – Nos últimos meses, as pessoas passaram a valorizar ainda mais dispositivos como wearables, fones de ouvido e smartwatches, para atividades como o auxílio à prática de atividades físicas e o monitoramento dos níveis de saúde, possível por meio de aplicativos como o Samsung Health Monitor, capaz de medir, por exemplo, a pressão sanguínea e realizar um eletrocardiograma. Para acompanhar esse movimento, a Samsung reforçou seu compromisso com o consumidor brasileiro, a partir de iniciativas como o início da produção do smartwatch Galaxy Watch3 e dos fones de ouvido sem fio Galaxy Buds+ no País. Recentemente, em nível global, a Samsung se associou ao Google para reunir o melhor de nossas plataformas (Tizen e Wear OS), por meio de experiência unificada. Esta é mais uma iniciativa que atende demanda crescente dos usuários, que estão posicionando as soluções de saúde e bem-estar em primeiro plano no seu dia a dia.

M&M – Como os planos da Samsung para wearables mudaram nos últimos anos? Como a pandemia impactou o desenvolvimento dessas tecnologias?
Citrini – Os wearables ocupam uma posição importante no ecossistema Galaxy e tem ganhado protagonismo dentro de um conceito que, na Samsung, chamamos de connected living, a integração entre aparelhos de diferentes categorias para obter a melhor experiência possível em momentos de trabalho, lazer, estudos e cuidados com a saúde. O aumento dessa percepção de valor em relação aos wearables também é evidenciado em números – de acordo com a consultoria IDC, as remessas desses dispositivos aumentaram 28,4% em 2020 na comparação com o ano anterior. Nos últimos meses, o smartwatch, as smartbands e os fones de ouvido sem fio passaram a desempenhar papel fundamental na rotina de muitas pessoas, seja para seguir um programa de atividades físicas, manter a rotina profissional ou monitorar os níveis de estresse, por exemplo. A partir do contato direto com os consumidores, por meio de pesquisas e de aplicativos como o Samsung Members, canal exclusivo para obter as últimas notícias e dicas, além de benefícios, descontos exclusivos e concursos, a Samsung segue trabalhando para identificar e antecipar necessidades dos usuários, de modo a seguir oferecendo soluções capazes de facilitar o dia a dia das pessoas.

M&M – Nesse sentido, que funcionalidades ganham destaque no desenvolvimento dos wearables? Aumentou a conexão com a saúde?
Citrini – Falando em sentido mais amplo, as pessoas enxergam nos wearables dispositivos capazes de proporcionar melhora na qualidade de vida, o que inclui o monitoramento de indicadores relacionados à saúde. Quando começamos a falar de smartwatches, foi necessário um trabalho de comunicação mais instrutivo, de modo a mostrar às pessoas as funcionalidades dos produtos. Hoje em dia, todos já sabem que um relógio inteligente ajuda você a monitorar o sono, a atividade física e o nível de estresse, entre outras funções. Um dos pontos centrais da consolidação dos wearables no cotidiano das pessoas é o aplicativo Samsung Health, aprimorado constantemente, em que é possível obter relatórios de desempenho das atividades físicas, acessar uma biblioteca com mais de 120 exercícios diferentes em vídeos e obter uma experiência integrada, espelhando o dispositivo em uma Smart TV enquanto realiza uma sessão de treinos. O Samsung Health ainda atende a uma demanda crescente das pessoas, de melhora dos níveis de bem-estar, por meio de programas de meditação guiada e recomendações sobre padrões de sono saudáveis. Falando sobre os dispositivos em si, o Galaxy Watch3, por exemplo, conta com a função de saturação de oxigênio (SpO2), que acompanha os níveis de oxigênio ao longo do dia, e ferramentas para monitoramento da pressão arterial e leituras de eletrocardiograma (ECG).

M&M – Olhando para inovação, que tecnologias, emergentes ou não, devem potencializar o desenvolvimento de wearables e estão dentro do radar de evolução da Samsung?
Citrini – Não só no Brasil, mas globalmente, a Samsung lidera as discussões relacionadas a novas tecnologias e inovações, tomando sempre como ponto de partida a análise sobre como determinada solução poderá auxiliar os usuários no seu dia a dia. Esse trabalho é desenvolvido, principalmente, por meio de nossos centros de pesquisa e desenvolvimento e dos feedbacks que recebemos dos consumidores, a partir do monitoramento das interações nas redes sociais e da realização de pesquisas para ouvir diretamente os fãs da marca. Por política corporativa, não podemos antecipar as próximas novidades que apresentaremos, mas é possível assegurar que continuaremos oferecendo, tanto em wearables quanto, de forma mais ampla, em dispositivos móveis, o que há de mais avançado em termos de tecnologia, sobretudo diante de uma realidade em que o conceito de Connected Living ganhará ainda mais força nos próximos meses, principalmente a partir da iminente implantação da tecnologia 5G no Brasil.

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