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Como as teles continuarão líderes de inovação?

Para Arvind Krishna, CEO da IBM, o futuro das teles está na nuvem híbrida, ou seja, em empresas capazes de combinar o âmbito privado com o público

Victória Navarro
29 de junho de 2021 - 15h16

A conectividade inteligente é responsável por construir um futuro mais integrado a todos. A Covid-19, por exemplo, afetou diversas indústrias. Entretanto, ajudou a evoluir as soluções mobile e a presença do digital no dia a dia dos consumidores. As redes móveis têm se mostrado resilientes, ao gerenciar recém-criadas demandas em todos os setores e negócios e ao permitir que as teles diversifiquem suas ofertas. Porém, construir redes adequadas para fins futuros requer o vigor de uma nova colaboração e a responsabilidade social para alcançar ganhos de longo prazo. Em um mundo em constante mudança, como a indústria móvel pode continuar sendo a plataforma líder de inovação e tecnologia?

No painel “Redes em prol da mudança”, realizado no Mobile World Congress (MWC), Arvind Krishna, CEO da IBM, destacou que as empresas de telecomunicações deslumbram um horizonte em que podem controlar sua jornada de transformação digital e se beneficiar de novas inovações, como nuvem híbrida e inteligência artificial. O executivo afirmou que a quinta geração de telefonia móvel é o combustível para a computação de ponta. “Dessa forma, é importante entender que as teles têm um enorme potencial para aproveitar o poder do 5G e da ponta, não apenas para conectividade, mas como para se transformarem plataforma de serviços de negócios”, disse.

Arvind Krishna, CEO da IBM (crédito: reprodução/IBM)

Na manufatura, por exemplo, as operações automatizadas conectadas ao 5G podem reduzir custos e melhorar a qualidade das linhas de produção. Mas, para aproveitar essa oportunidade, o executivo afirmou que as teles devem abandonar a arquitetura de rede rígida e altamente centralizada, para adotar infraestruturas de plataforma mais horizontais.

À medida que a indústria avança para a nova era da computação distribuída, adicionou Arvind, “acredito que os vencedores em 5G e edge serão aqueles que adotarem uma abordagem de nuvem híbrida aberta”. Essa abordagem, explicou, dá às empresas de telecomunicações a flexibilidade de reunir a computação de borda às nuvens privadas e públicas de vários provedores, além de que auxilia a aplicar inteligência artificial e automação em escala.

De acordo com o profissional da IBM, as teles ao redor do mundo estão modernizando suas redes centrais, para oferecer melhores experiências ao client e capitalizar sobre a enorme oportunidade que virá com o 5G. “A convergência de 5G edge, nuvem híbrida e inteligência artificial são as forças tectônicas que moldam o futuro das telecomunicações”, afirmou.

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