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A influência dos impactos da 5G e Covid-19

Accenture destacou que grandes mudanças nos negócios exigem lideranças que priorizem tecnologia, derrubem convenções e criem visões de negócios para o futuro

Victória Navarro
4 de março de 2022 - 4h00

No Mobile World Congress (MWC), o maior evento móvel do mundo, a Accenture ressaltou que o metaverso já é pano de fundo para a evolução cultural dos modelos de negócios. De acordo com levantamento da Accenture, prevê-se que o mercado em torno desse universo atinja US$ 814 bilhões, até 2028. Em 2021, as empresas dobraram suas iniciativas voltadas à realidade virtual e aumentada (VR e AR, respectivamente), 88% das organizações globais investiram em tecnologias para criar ambientes virtuais e  91% planejam depositar mais esforços na área. A Accenture, por exemplo, está implantando 60 mil headsets VR e criando um metaverso empresarial, chamado “Nth Floor”, onde funcionários de todo o mundo podem se encontrar para apresentações, socializar como equipes e participar de treinamentos imersivos.  

No MWC, a OpenRAN também ganha destaque. A Accenture destacou que essa tecnologia, responsável por permitir que os provedores de serviços acelerem o desenvolvimento da rede 5G por meio de sua arquitetura aberta, possibilita que as teles executem suas redes com mais eficiência. Ademais, à medida que o mercado em torno da quinta geração de telefonia móvel (5G) cresce, bem como as tecnologias habilidades para a banda são ampliadas, a sustentabilidade precisa entrar em cena. 

Segundo a Accenture, prevê-se que o mercado de metaverso atinja US$ 814 bilhões, até 2028 (crédito: Victória Navarro)

O mundo após Covid-19
Em 2020, em meio às medidas de contenção do novo coronavírus, as empresas analisaram suas operações e viram cadeiras de suprimentos frágeis, informações não confiáveis e novos hábitos de consumo. Segundo dados do estudo Tech Vision 2022, realizado pela Accenture, 91% dos executivos concordam que grandes mudanças exigem lideranças que priorizem tecnologia, derrubem convenções e criem visões de negócios para o futuro. 

Para 77% dos respondentes, suas arquiteturas de tecnologia estão se tornando muito críticas para o sucesso geral de sua organização. A maioria dos profissionais (90%) acredita que as empresas em que atuam requerem um controle maior de missão e propósito e hub central de inteligência, para obter insights sobre complexidades e modelar os processos, pessoas e ativos do dia a dia. Além disso, os gêmeos digitais — cópia virtual de uma peça, de um equipamento ou mesmo de um processo já existente, capaz de usar vários recursos tecnológicos para interpretar os comportamentos reais no ambiente digital — ganham destaque. 

Segundo a pesquisa da Accenture, Entre os executivos, 83% concordam que a Covid-19 pontuou a importância estratégica dessas representações virtuais e dos segmentos digitais para permitir melhor agilidade em toda a empresa, em todos os níveis — 65% esperam que o investimento de sua organização em gêmeos digitais inteligentes aumente, nos próximos três anos. Apenas 11% estimam que 80% dos dados fornecidos por meio de dispositivos ou sensores de internet das coisas (IoT) são totalmente utilizados. 

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