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Conteúdo, contexto e distribuição

Construções contextualizadas são o caminho para transformar o streaming em plataformas de negócios para as marcas

Fernando Murad
27 de abril de 2022 - 11h40

O aumento do tempo dedicado ao entretenimento nas telas em função do período de medidas de distanciamento social para conter o avanço da pandemia potencializou o consumo de conteúdo nas plataformas de streaming. Com o hábito se consolidando entre o público brasileiro, o próximo passo do mercado é a inserção das marcas nesta jornada.

Daniela Galego (Yahoo Ad Tech), Larissa Machado (Warner Bros. Discovery/ WarnerMedia) e Andre Furtado (Paramount) analisam as oportunidades para marcas no streaming (crédito: André Valentim)

Segundo Andre Furtado, trade marketing director da Paramount, o consumo de streaming acontece com o nível de atenção alto. “As pessoas se desconectam do mundo. TV é hábito e streaming é uma escolha ativa, com altos níveis de engajamento e atenção, bom para gerar awareness, brand lift e lançamento de produtos”, afirma.

Num ambiente completamente novo, é importante estar atento para a jornada omnichannel do público, que pode consumir o conteúdo na TV, no mobile ou no desktop. “As marcas precisam entender que são momentos diferentes para a questão criativa. O que vai buscar, a experiência do digital ou a entrega da TV? A expectativa precisa ser resetada”, analisa Daniela Galego, head of sales do Yahoo Ad Tech.

Consolidado no modelo de assinaturas, o serviço de streaming também caminha no sistema de AVOD (Advertising-Based Video on Demand), o que cria espaço para todas as marcas. “Algumas farão awareness, outras buscarão performance, integração mobile e experiência de compra conectada. Estamos em processo de transformação”, pontua Daniela.

Traçando um paralelo com o universo de games, Larissa Machado, diretora de content partnerships e brand solutions na Warner Bros. Discovery/ WarnerMedia, ressalta que é preciso falar a língua dos fãs e da audiência. “Conteúdo, contexto e distribuição é a tríade para as marcas transformarem o streaming numa plataforma de negócios. É preciso construções contextualizadas”, ressalta.

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