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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Doze campanhas brasileiras com chances de Leão

Lista tem como base os shortlists já divulgadas pelo Cannes Lions e premiações em festivais como Clio Awards, D&AD e One Show

Renato Rogenski
18 de junho de 2021 - 15h42

O case “Código da Consciência”, da AKQA para o Instituto Raoni, é finalista em Innovation (Crédito: reprodução/ Youtube)

A partir da próxima segunda-feira, 21, começa uma edição histórica do Cannes Lions, tradicional palco de alguns dos mais criativos trabalhos publicitários em todo mundo. Depois de a edição de 2020 ter sido cancelada em razão da pandemia, o festival que começa na próxima semana vai consagrar de forma inédita os cases vencedores que representam o saldo criativo de um período acumulado de dois anos de campanhas. Baseado nos já divulgados shortlists de Titanium, Innovation e Glass e nos resultados de premiações como Clio Awards, D&AD, One Show e ADC e o Effie, a lista a seguir apresenta alguns dos cases brasileiros que sinalizam chances de conquistar Leões na edição 2021 do festival.

“#GoEqual”, da Africa para o Go Equal Movement
Ao comemorar o gol histórico que a tornou a maior artilheira da história das Copas do Mundo, na partida entre Brasil e Austrália, em 2019, Marta apontou para a chuteira que estava usando. Preto, sem a estampa de uma marca esportiva, o calçado trazia uma faixa azul e outra rosa, símbolo da ação Go Equal, que promove a equidade de gênero. A campanha é finalista da categoria Titanium no Cannes Lions.

“Código da Consciência”, da AKQA para o Instituto Raoni
A ação consistiu no lançamento de um software de código aberto chamado Code of Conscience. A ideia é restringir o uso de veículos pesados ​​em áreas protegidas, como a Amazônia. O código combina o sistema de GPS existente nas máquinas com o banco de dados das áreas protegidas, detectando se elas entrarem em uma área onde não deveriam estar. O case é finalista em Innovation.

“Museu do Impedimento”, da AKQA para o Google
Nesta campanha, agência e anunciante se uniram para criar uma experiência digital colaborativa que retrata os anos de proibição do futebol feminino no País. Para incentivar a colaboração das pessoas e divulgar a iniciativa, a campanha foi protagonizada por pioneiras do esporte, como a primeira árbitra oficial de futebol Léa Campos e a artilheira do futebol brasileiro Mariléia dos Santos. O trabalho é finalista de Cannes em Glass.

“Eu Sou”, da VMLY&R para Starbucks
No dia da Visibilidade Trans, a cafeteria mais famosa do mundo se transformou em um “cartório”, para que as pessoas trans pudessem retificar seu nome. O case é finalista em Glass, no Cannes Lions.

“#Veio Pra Ficar”, da WT e da Mutato para Avon
O case promoveu um batom da marca que oferece 16 horas de fixação em uma única aplicação. Além das outras peças de comunicação, o ápice da estratégia de lançamento aconteceu quando a jogadora Marta, seis vezes eleita a melhor do planeta, disputou uma partida da Copa do Mundo de Futebol Feminino utilizando um batom da cor roxa. A campanha ganhou um Grand Effie Brasil 2020 e 1 Bronze no Clio Awards.

“O valor da Notícia”, da Africa para a Folha de S.Paulo
Para mostrar como a verdade nunca foi tão valiosa, sobretudo em um mundo onde fake news são constantemente apresentadas como notícias reais, o projeto trouxe uma edição especial limitada do jornal, com uma impressão especial que seguiu todos os processos e critérios da impressão oficial da cédula do Real, moeda oficial brasileira. O case ganhou 1 Ouro e 2 Prata no D&AD.

“Uma história” (One Story), da AKQA para a Netflix

Por meio de momentos marcantes e especiais de inúmeras séries e filmes do catálogo da plataforma, a campanha global reforça o poder da narrativa. O projeto foi iniciado no começo de março de 2020 e culminou em setembro com o trabalho multiplataforma lançado em 27 países. O case conquistou 1 Ouro e 2 Pratas no festival D&AD.

“Blue Light”, da AKQA para Casa Vivi e Casa Anastácia
A campanha deu origem à uma exposição de quadros pintados à mão pelo artista brasileiro Pegge, usando elementos aquosos para representar líquidos que costumam estar envolvidos na violência doméstica: álcool e lágrimas. Nos quadros, ela reinterpretou pinturas clássicas brasileiras para levantar a bandeira para o problema. O vídeo tem ainda a voz da poetisa Luz Ribeiro. O trabalho conquistou 1 Ouro no D&AD.

“Doritos Wasabi”, da AlmapBBDO para Pepsico
A marca de snacks apresentou no Brasil o sabor Wasabi, tempero em pasta bastante utilizado na culinária do Japão. Para promover a novidade, a campanha tem narração em japonês e diversos elementos da cultura pop nipônica, como séries com monstros gigantes e mangas, por exemplo. O case ganhou 1 Ouro no D&AD.

“Salla 2023”, criado pela Africa para House of Lapland
Sofrendo com as consequências de um clima cada vez mais imprevisível e invernos mais curtos, a pequena cidade de Salla, na Finlândia, acima do Círculo Polar Ártico, decidiu dar um passo à frente ao chamar a atenção para este grave problema de uma maneira inusitada: anunciando sua candidatura para sediar os Jogos de Verão de 2032. A campanha rendeu 2 Prata e 6 Bronze no D&AD.

“HerShe”, da BETC Havas para Hersheys Brasil
A campanha transformou as embalagens das tradicionais barras de chocolate ao leite em uma plataforma de exposição do trabalho artístico de oito mulheres. Além da arte, a embalagem continha um QR Code, que ao ser acessado acionava conteúdos em realidade aumentada para dar destaque às artes elaboradas e a história das autoras. Como parte das iniciativas, a marca ainda lançou um programa de capacitação, com workshops para formar ou aprimorar o trabalho de mulheres artistas, com o apoio da Plano Feminino. O trabalho conseguiu 2 Prata e 2 Bronze no D&AD e 2 Bronze no The One Show.

“Deixe-a correr” (Let Her Run), da Africa para a SporTV
O movimento #LetHerRun surgiu da injustiça enfrentada por mulheres atletas impossibilitadas de competir em provas oficiais por registrarem taxas naturais de testosterona acima do padrão. O filme principal da campanha retrata as “nude parades” e os constrangimentos causados às atletas na década de 60, quando competidoras femininas eram submetidas a um humilhante exame de comprovação de sexo biológico. O case conquistou 1 Prata e 3 Bronze no D&AD.

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