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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

A história do primeiro Leão da WT no Brasil

“Cidade Inerte” foi o primeiro job após a fusão e “previu” São Paulo parada cinco dias antes do lockdown

Renato Rogenski
25 de junho de 2021 - 9h25

filme foi demandado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Tribeca (Crédito: divulgação)

Com Bronze em Film e Film Craft no Cannes Lions, o case “Cidade Inerte” vai ficar marcado como o primeiro Leão da história da Wunderman Thompson, agência resultante da fusão entre Wunderman e J Walter Thompson, consolidada no Brasil a partir de 2019. O curta mostra como seria se toda a cidade de São Paulo parasse, de fato, com seu trânsito caótico.

Com produção da Saigon e direção de Vellas, o filme foi demandado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Tribeca, festival de cinema independente dos Estados Unidos. “O convite para esse trabalho veio do Google, que fez uma parceria com a ONU e com o festival para trabalhar as metas do pacto global. E eles nos convidaram para trabalhar com a temática de cidade sustentável. O Leão representa muito e esse é um trabalho especial para nós”, conta Keka Morelle CCO da agência.

Segundo Alvin Shiguefuzi, diretor de criação da WT, esse primeiro leão surge também do primeiro job oficial da agência, após a fusão. “Lembro da Keka anunciando o briefing na primeira vez que juntamos todo mundo”, conta. Por ser uma oportunidade legal de fazer um trabalho para a ONU em parceria com o Google e o Tribeca, lembra o criativo, a liderança da empresa abriu o briefing para que todos pudessem participar.

Alvim conta também que a agência avaliou quase 80 ideias do time interno, antes de chegar ao roteiro filmado, que pretende mostrar o que aconteceria se o trânsito da cidade fizesse São Paulo parar de vez. “E o mais curioso, foi que terminamos de filmar cinco dias antes do lockdown em São Paulo, dias em que a cidade nunca esteve tão vazia e praticamente sem nada de trânsito”, revela.

Para o diretor Vellas, o Leão é o reconhecimento por um dos melhores projetos que ele diz já ter desenvolvido em toda a sua carreira. “A mensagem e o tema do filme são poderosos e importantes. Fui criado em São Paulo e me senti totalmente imerso na história. Também perdi muitos dias da minha vida preso em engarrafamentos. A WT foi uma grande parceira desde o início, e me deu 100% de liberdade criativa sobre o roteiro. E a Keka liderou a equipe de forma muito precisa, intuitiva e objetiva”, finaliza.

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