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Sócios brasileiros assumem comando da CP+B Miami

Vinicius Reis, Marcos Medeiros e André Kassu passam a acumular a direção dos escritórios de São Paulo e da cidade norte-americana onde a rede nasceu há 28 anos


17 de outubro de 2016 - 9h36

cpb site

O chairman Chuck Porter em videoconferência com a equipe da CP+B Miami, agora liderada por Marcos Medeiros, Vinicius Reis e André Kassu

Sócios da Crispin Porter + Bogusky Brasil desde a chegada da rede ao País, no início de 2014, o CEO Vinicius Reis e os CCOs André Kassu e Marcos Medeiros passam a acumular o comando do escritório de Miami, cidade onde a rede nasceu há 28 anos. Com a transferência da sede da CP+B para Boulder, a expansão para outros mercados e a entrada da holding MDC Partners, a CP+B perdeu relevância – o que espera retomar, agora sob comando do trio de brasileiros.

“Com a expansão global da rede, Miami acabou perdendo energia e atenção, embora tenha uma bom board e uma equipe bacana”, reconhece Reis. Para ele e seus dois sócios brasileiros, o passo é um reconhecimento ao rápido crescimento do escritório de São Paulo, inaugurado no início de 2014 e atualmente com 70 profissionais dedicados ao atendimento de contas como AB InBev, General Mills, Diageo e Unilever. Em 2015, a rede já havia concedido à operação brasileira o troféu interno de Agência do Ano.

Embora mantenha a sede da rede em Boulder, no Colorado, a Crispin Porter + Bogusky nasceu de frente para o Atlântico. Em 1988, Samuel Crispin e Chuck Porter inauguraram a Crispin & Porter, em Miami. Crispin, morto em maio do ano passado aos 90 anos, se manteve na empresa até 1993, quando vendeu sua parte para Porter. Em 1996, com a adição de Alex Bogusky à sociedade, a rede ganhou a marca atual – mantida mesmo após a saída de Bogusky, em 2010. Hoje a rede é mais conhecida pela sigla CP+B, e desde 2001 é parte da holding canadense MDC Partners.

Durante essa trajetória, o escritório de Miami perdeu atenção da rede se voltou para outras cidades, como Los Angeles, Londres, Gotemburgo, Copenhague, Estolcomo, Hong Kong, Pequim e São Paulo. E foi nos seus sócios brasileiros que o chairman Chuck Porter buscou a liderança para dar novo fôlego ao seu primeiro escritório, que passa a trabalhar de forma integrada com a CP+B Brasil.

Segundo Reis, já havia sinergia entre o time brasileiro e a CP+B Miami, onde atuam 100 pessoas. “Desde que começamos a agência em São Paulo, ajudamos na conquista de negócios para o escritório de Miami, como a conta da Letgo, do grupo Naspers”, cita. Segundo o CEO, a rotina das equipes duas cidades não será alterada. “Como somos três, conseguiremos rodiziar. O nosso foco maior continua sendo o Brasil, para onde dedicaremos 70% do nosso tempo. E vamos usar a tecnologia do nosso sistema de vídeo comunicação para manter uma janela constante entre São Paulo e Miami”, frisa Reis.

No Brasil está mantido o grupo diretivo composto por Cassandra Rudinger (CFO), Renata Wirthmann e Luciana Ceccato (atendimento), Marcelo Rizério (criação), Tiago Santos (mídia) e Caio Del Manto (planejamento). Em Miami as funções são as mesmas e há uma brasileira no board de seis diretores: Claudia Machado que atua na área de atendimento da agência há 18 anos.

São raros os casos de publicitários brasileiros presidirem agências de publicidade nos Estados Unidos. Outros exemplos atuais são os de Anselmo Ramos, que dirige a David, também em Miami, e de PJ Pereira, hoje o publicitário brasileiro de maior sucesso nos Estados Unidos, que é sócio da Pereira & O’Dell, em São Francisco.

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