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App de maconha faz anúncio em companhia área

Para tentar atingir mais pessoas, comparador de preços Wikileaf faz campanha em vôos domésticos da Virgin America, nos Estados Unidos


17 de agosto de 2017 - 18h33

(Crédito: Reprodução)

Enquanto as marcas de maconha tentam lidar com a questão da publicidade legal de seus produtos, uma companhia encontrou uma maneira de atingir milhões de pessoas enquanto elas estão, literalmente, altas.

O Wikileaf, um aplicativo de comparação de preços de cannabis, está veiculando um anúncio nos voos domésticos da Virgim America. A mensagem é exibida em cada uma das telas fixadas nos bancos dos passageiros. A campanha que começou em junho e acontecerá até setembro, pretende atingir até oito milhões de pessoas.

“Nós queríamos chegar ao mainstream. Tivemos anúncios em diversas revistas e sites com foco em cannabis, mas queríamos alguma ideia fora da caixa”, conta o CEO do Wikileaf, Dan Nelson.

Fazer publicidade de maneira inovadora é algo necessário para uma indústria presa a estatutos e regras rígidas de divulgação. Aquele que seria o primeiro comercial de cannabis na TV, em 2015, nem chegou a ir ao ar por receio da afiliada da rede de televisão ABC, em Denver. Como a concessão de ondas de rádio e televisão é regulada pelo governo federal – e a maconha ainda é algo ilegal, em âmbito federal –, as leis sobre publicidade na TV e no rádio ainda não são claras nos Estados Unidos. Alguns estados norte-americanos permitem a publicidade de maconha e de bebidas alcoólicas, desde que elas fiquem situadas a uma distância mínima de mil pés (pouco mais de 300 metros) das escolas.

As empresas do ramo também têm receios em relação à promoção dos produtos. O CEO do Wikileaf conta que o aplicativo usava o Facebook, no ano passado, para veicular seu blog, mas que a rede social parou de permitir divulgação publicitária de companhias farmacêuticas.
A app store da Apple também têm regras bem rígidas. A plataforma analisa previamente textos e fotos e pode não mostrar os preços dos produtos do aplicativo em tempo real. Graças ao bom relacionamento que a companhia tinha com um dos avaliadores, o Wikileaf foi o primeiro comparativo de preços de maconha a ser aceito na Apple store.
Até mesmo a Virgin America, que está veiculando os anúncios da empresa, teve suas restrições. A companhia criou uma cláusula que impede o Wikileaf de mencionar o nome da companhia aérea em postagens e ações.

O comercial mostra uma mulher arrumando sua mala para uma viagem com itens essenciais, como roupas, maquiagens, xampus e aparelhos eletrônicos. Até que ela fica em dúvida se deve ou não levar sua maconha. A narradora do comercial diz que a resposta mais óbvia é não e que, para isso, é só baixar o WIkileaf, que permite a busca por locais que vendem cannabis, para uso medicinal ou recreativo, em qualquer lugar. “Queremos ir para o mainstream. Atingir pessoas que não são compradores regulares de maconha”, diz o CEO da empresa.


Com informações do Advertising Age

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