Os comerciais mais sexistas da história do Super Bowl

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Os comerciais mais sexistas da história do Super Bowl

Advertising Age reúne campanhas que reforçaram estereotipos femininos - e também masculinos - no intervalo da final da NFL


19 de janeiro de 2018 - 7h37

No momento em que denúncias de assédio e abusos na indústria do entretenimento são cada vez mais frequentes – e polarizam as atenções e debates em todo mundo – os anunciantes do Super Bowl terão de ter mais atenção em relação à maneira como representarão as mulheres nos comerciais exibidos no intervalo do jogo.

Retratar as mulheres como personagens fortes e em condições igualitárias em relação aos homens não teêm sido prioridade para os anunciantes do Super Bowl. O jogo mais importante da NFL tem sido palco para a veiculação de imagens estereotipadas e sexistas em relação a homens e mulheres. Quando assumem papel de destaque, na maioria dos casos, as mulheres acabam sendo representadas de forma objetificada.

O Advertising Age fez um compilado de algumas campanhas do Super Bowl que abusaram o sexismo e do machismo ao representar mulheres. Veja:

 

Budweiser – Tune Out (2004)

Como alguém é capaz de ignorar os gritos de um treinador furioso? Com anos de prática ignorando a fúria da esposa. Essa é a mensagem que o comercial Super Bowl, “Tune Out”, transmitiu em 2014. Apesar do estereotipo negativo, o comercial ficou no top 10 do Today’s Ad Meter, o que demonstra que muitos espectadores não ficaram ofendidos. O conceito encontra ecos nos comerciais de 2001 e de 2002 da Budweiser, que retratam homens desinteressados por qualquer assunto que não seja a cerveja.
Teleflora – Valentine’s Night (2012)

A Teleflora fez uma promessa clara em seu comercial de 2012: se um homem enviar flores a uma mulher, ela irá dormir com ele. “Dê e você receberá”, disse a modelo brasileira Adriana Lima, que protagonizou a campanha.

Victoria’s Secret – Let the Real Games Begin (2015)

Não é surpresa ver belas mulheres de lingerie em um comercial da Victoria’s Secret. Mas o filme exibido em 2015 – que sugere que as mulheres estão de lingerie esperando o jogo acabar – tem menos apelo para as consumidoras que desejam usar o produto. O comercial é parecido com outro feito pela marca em 2008, quando a Victoria’s Secret retornou ao SuperBowl depois de uma década.

Mr. Clean – Cleaner of Your Dreams (2017)

A Procter & Gamble tentou focar no público feminino em seu comercial do ano passado, mas a ideia acabou reforçando que a tarefa da limpeza continua sendo mais comuns às mulheres – e que os homens que se dispõem a executá-las se tornam sexies e devem ser recompensados com sexo.

GoDaddy – Perfect Match (2013)


Não foi a interação entre a modelo e um jovem nerd que causou polêmica no comercial de 2013 da GoDaddy. Foi a caracterização da mulher como sexy e do homem como inteligente que causou polêmica. Essa não foi a primeira campanha misógina da marca. No ano anterior, a empresa já havia apresentado um desenho de uma mulher nua. A GoDaddy só saiu da temática sexual em 2014, após quase uma década mantendo esse estilo nos intervalos do Super Bowl.

Best Buy – Innovators (2012)

Aparentemente, o Best Buy acha que não há mulheres inventoras. No comercial de 2012, todos os inventores de aparelhos eletrônicos apresentados eram homens. As únicas mulheres no filme eram funcionárias da marca.

Menção honrosa:
Carl’s Jr. – Charlotte McKinney (2015)


Nenhuma lista de representações deploráveis da figura feminina estaria completa sem a campanha da Carl’s Jr. Veiculado apenas para a Costa Oeste americana, o filme, protagonizado pela modelo Charlotte McKinney, promoveu o hambúrguer natural da companhia ao andar aparentemente nua por uma feira. Vegetais e frutas cobriam estrategicamente partes de seu corpo. O filme termina, logicamente, com a modelo dando uma grande mordida no sanduíche.

Do Advertising Age

 

 

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