No Reino Unido, o WPP paga aos homens salários 14,6% superiores aos que paga às mulheres. O relatório, divulgado pela holding na quinta-feira, 1, segue as novas diretrizes estabelecidas pelo governo britânico de que todas as companhias com 250 ou mais funcionários devem reportar se há gap salarial entre homens e mulheres. Lá, a média nacional de desigualdade de salários é de 18,4%.
A JWT Londres é a agência do grupo com o maior gap: 44,7%. Na sequência, aparece a AKQA, com 30,5%, a Grey, com 24,6%, e a Ogilvy & Mather, com 24%. As agências de mídia do grupo apresentam índices menores: a MediaCom tem um gap de 11% e a Maxus, 9,7%.
Consideradas todas as agências do WPP que operam em território britânico, somam-se 14 mil funcionários, sendo que 51% são homens e 49% são mulheres.
Está em andamento o programa de mentoria e desenvolvimento chamado “X Factor” para funcionárias sêniores, assim como o “Women Leadership Lessons”, que foca o desenvolvimento profissional de mulheres. Iniciado pela Maxis, o programa de coaching para mulheres “Walk The Talk”, será estendido pelo WPP para que contemple um número maior de funcionárias do grupo.
“O WPP não luta para trair talento feminino. Temos uma força de trabalho equilibrada e todas as nossas empresas trabalham muito para garantir que todos sejam tratados com igualdade e tenham as mesmas oportunidades para desenvolver suas carreiras”, disse Karen Blackett, country manager do WPP no Reino Unido, em comunicado.
