Da festa da firma ao palco principal

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Da festa da firma ao palco principal

A jornalista Claudia Assef e a publicitária Lalai Persson apresentam a Marfa, empresa de soluções criativas que colocam a música como ponto conector


8 de outubro de 2018 - 11h57

Depois de muitas experiências profissionais ligadas à música e de muitas idas a festivais do mundo inteiro, a jornalista Claudia Assef e a publicitária Lalai Persson vislumbraram oportunidades para criar soluções autênticas para marcas em que a música é a temática central.

Criaram, então, a Marfa – Music Stuff for Brands, em alusão à cidade texana que, a despeito de seus cenários inóspitos, respira arte e cultura. Segundo Lalai, que esteve lá em março, a cidadezinha tem o mesmo espírito que ela e Claudia querem para o novo negócio: uma garagem criativa capaz de criar uma variedade de projetos, dos modestos aos mais parrudos, que podem se enquadrar como live experience, branded content, festas e eventos, além de criar estratégia e fazer cobertura de festivais e eventos relacionados à música.

O trabalho de estreia da operação foi a estruturação de cinco eventos gratuitos realizados na semana do Dia da Música Eletrônica de São Paulo, celebrado em 30 de setembro.

Uma das motivações para a dupla estruturar a Marfa foi a constatação de que o mercado, apesar de muitas vezes investir budgets significativos, a ideia é copy and paste e o resultado, pouco criativo. Nessa entrevista, elas dão mais detalhes sobre a empresa e explicam o que está em falta nas ofertas musicais para marcas.

Claudia Assef e Lalai Persson, sócias da Marfa – Music Stuff for Brands (Crédito: Divulgação)

Meio & Mensagem – Quais as oportunidades de negócio que vocês vislumbraram ao pensar na Marfa?
Claudia Assef –
Penso que temos uma página em branco para explorar. Um mercado que, talvez até por excesso de informação e de tanto copy&paste, parece uma mata virgem. Circulamos muito em eventos no mundo todo e vemos que, muitas vezes, apesar de estar na cara que foi investido um caminhão de dinheiro, o resultado é pouco criativo, e o legado para quem passa por ali é nulo. Foi assim que chegamos à nossa denominação; não somos uma agência, somos uma garagem criativa. Ou seja, nossa missão é criar do jeito que der, se o budget foi incrível, lógico que vamos ter muito mais margem para pirar, mas, se for reduzido, vamos nos virar na nossa garagem pra criar as experiências mais marcantes da mesma forma. Nossa estrada profissional sempre foi na música, a Lalai mais dentro da área de marketing e social, e eu, no jornalismo e eventos. Com essa bagagem de mochilão musical vemos muita oportunidade para criar conteúdos dos mais diversos, de festivais (a cereja do bolo, quem não quer?) a uma festa de firma que seja impactante para os mais diferentes perfis. Está no nosso sangue também a sinceridade com os clientes. Se a roupa não ficou boa, tem que falar que não ornou, certo? Mas não é isso que vemos muitas vezes por aí.

M&M – Hoje, o que falta em termos de ofertas ligadas à música para as marcas?
Claudia –
Sinto falta de um apreço maior pelo tempo das pessoas, que é curto. Quando você convida alguém para sair de casa e vir prestigiar um evento da sua marca ou mesmo para assistir a um vídeo oferecido por ela, é preciso pensar no que aquela pessoa vai ganhar com isso. Uma experiência inesquecível, uma informação importante, networking que valha a pena. Tudo conta. Se possível tudo ao mesmo tempo. No Brasil, o mercado da música, artisticamente falando, está aquecido como há muito tempo não estava. As marcas sabem que música conecta, mas não basta assinar um show de um artista hypado. É preciso inovar, fazer daquela uma experiência inesquecível. As marcas ficam muita presas a fórmulas, por isso acredito que haja um vasto mercado a ser explorado.

M&M – O nome Marfa foi inspirado na cidade texana?
Lalai Persson –
Sim. Estive lá em março. A viagem, apesar de planejada, proporcionou uma experiência bem inusitada e inspiradora. Marfa mexeu comigo como poucos lugares mexem. Não resisti e propus MARFA. Marfa é pequena, criativa e totalmente fora da caixa. Por mais pacata que ela seja, ela pode proporcionar experiências bem intensas. Estávamos justamente buscando por um nome para o nosso negócio. A Clau topou e seguimos nele. Vi na cidade o mesmo espírito que quero para o nosso negócio.

M&M – Como a operação será estruturada? Vocês estão com uma equipe fixa ou terão colaboradores a cada projeto?
Claudia –
Como temos backgrounds profissionais parecidos, mas ao mesmo tempo muito diferentes, temos também nossas redes, pessoas com quem trabalhamos e que serão acionadas para os diferentes jobs.

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