Cassius Marcellus Clay Jr, eternizado como Muhammad Ali, ultrapassou todas as qualidades de um atleta e foi além não somente pelo desempenho nos boxes, mas também por seu posicionamento político em momentos tão importantes como a Guerra do Vietnã.
Falecido nesta sexta-feira, 3, vítima de um choque séptico, aos 74 anos, Ali, que sofria do mal de Parkinson, manteve parcerias de sucesso com marcas importantes. Esteve nos anúncios da Gatorade, desenvolveu projetos com a Coca-Cola, estrelou em campanhas da Apple e Porsche, além de receber tributos da Louis Vuitton. Seu último contrato foi assinado em fevereiro do ano passado com a Under Armour por meio de uma linha de roupas inspirada em sua carreira.
“Muhammad Ali transcende nacionalidades e culturas”, disse Doug Daft, CEO de Coca-Cola, quando a empresa assinou um contrato milionário com o lutador em 2001.
Em fevereiro deste ano, Marcos Caetano é sócio global da Brunswick Group LLC, colunista do Meio & Mensagem, escreveu sobre The Greatest, o filme de 1977 que conta a história de Ali. “Consumido pelo mal de Parkinson, Ali era uma sombra do lutador maior do que a vida que derrubou aquele gigante, 22 anos antes”, definiu Caetano em seu texto que pode ser lido aqui.
