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Porchat e Adnet no centro das atenções
Com menos de um mês da estreia de seus programas, humoristas lidam com a superexposição nas redes e se preparam para uma disputa que inclui Danilo Gentili, no SBT
Com menos de um mês da estreia de seus programas, humoristas lidam com a superexposição nas redes e se preparam para uma disputa que inclui Danilo Gentili, no SBT
Luiz Gustavo Pacete
11 de julho de 2016 - 15h31
Agosto será o mês em que os telespectadores brasileiros ganharão duas novas opções de talk show na TV aberta com a estreia de Marcelo Adnet, na TV Globo, e Fábio Porchat, na Record. Às vésperas da estreia, os humoristas estão em evidência e, por motivos distintos, a superexposição de ambos pode ser um ponto de preocupação das emissoras.
Fábio Porchat, que assinou com a Record em fevereiro deste ano, está em cartaz com o longa Contrato Vitalício, primeiro filme do Porta dos Fundos, além de estar cumprindo uma maratona de participação em diversos programas da casa como Xuxa e Legendários.
“No caso do Porchat, creio que a superexposição não tem tanto problema, porque são meios diferentes e ele já aparece bastante, por exemplo, na internet. Além disso, é por motivos de trabalho, não há uma polêmica envolvida. E participar dos programas da casa antes da estreia de um programa é normal”, diz Thell de Castro, colunista do Meio & Mensagem.
Marcelo Adnet, que virou assunto nas redes por uma suposta foto com uma jovem na última sexta-feira, 8, no Rio de Janeiro, teria bloqueado milhares de seguidores em suas principais redes. “Independentemente do que se passa na vida pessoal, que não é o foco da análise, uma notícia dessa cai como uma bomba numa época onde qualquer fato gera polêmica nas redes sociais. Com certeza isso prejudica a imagem dele e poderá fazer parte do público torcer o nariz para o programa antes mesmo de conhecer o formato e o conteúdo da atração”, avalia Thell.
O humor multimídia de Fábio Porchat
Thell ressalta que com a chegada de Adnet e Porchat à TV com seus programas inicia também uma “guerra de talk shows semelhantes ao que temos nos EUA há muito tempo. Isso é muito bem-vindo para a televisão brasileira. E, com acirramento dessa disputa, vai entrar tudo no mesmo balaio – vida pessoal, opções políticas, qualidade dos trabalhos paralelos. Por isso é importante ficar atento a qualquer passo dado.”
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