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Brasil encerra a 2ª maior Paralimpíada da história

Mais de dois milhões de ingressos vendidos fazem os Jogos Paralímpicos no Rio superarem Pequim ficando atrás apenas de Londres

Teresa Levin
19 de setembro de 2016 - 10h54

paralimpic

Festa de encerramento dos Jogos Paralímpicos, na noite deste domingo, 18, no Maracanã

Um espetáculo musical com artistas como Vanessa da Mata, Nação Zumbi, Dream Team do Passinho, Gaby Amarantos e Ivete Sangalo marcou o encerramento dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Mais uma vez, a Cerimônias Cariocas, empresa formada pela brasileira SRCOM e a italiana Filmmaster Group, esteve a frente da festa que desta vez foi realizada em formato de um show, com atletas ocupando o gramado do Maracanã para acompanhar as apresentações. A cerimônia marcou o fim da 15a Paralimpíada, evento que, se inicialmente teve vendas tímidas, acabou consagrado como o segundo maior em público na história. Foram mais de dois milhões de ingressos comercializados que levaram a edição brasileira a passar a frente dos Jogos de Pequim, realizados em 2008, ficando atrás apenas de Londres em número de espectadores.

Em relação ao desempenho esportivo, o Brasil almejava ficar entre os cinco maiores países do mundo no paradesporto mas acabou ocupando a oitava colocação no ranking, apesar de ter conquistado o maior número de medalhas de sua história na competição. No quesito participação de marcas em uma Paralimpíada, o evento mostra que a cada edição ganha força, atraindo um número de anunciantes cada vez maior. Na Rio 2016, algumas marcas embarcaram no projeto quando ele estava prestes a começar, entre elas, empresas como a Petrobras e a Ambev, com a Skol, que se juntaram ao time de patrocinadores e apoiadores que já contava com anunciantes locais como Bradesco, Coca-Cola e Nissan.

Apesar de um crescimento aparente, ainda há muito espaço para o desenvolvimento do apoio ao paradesporto, aponta Eduardo Muniz, sócio consultor da Top Brands. “Noto um nítido crescimento das marcas em acreditar nestas ações atreladas ao movimento paralímpico, ao paradesporto”, fala. Mas ele acredita que há um aprendizado a se fazer, já que muitos anunciantes tiveram um movimento em relação ao evento paralímpico um pouco em cima da hora. “Poderiam fazer um planejamento mais estruturado, acreditar e se organizar para capturar o valor do esporte paralímpico, e não só dos Jogos”, diz. O sócio consultor da Top Brands avalia que há mais evolução pela frente. “As marcas poderiam estabelecer vínculos mais duradouros”, conclui o executivo.

Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 começaram no último dia 7 e se encerraram no domingo, 17. Ao longo de onze dias, a capital carioca recebeu os melhores atletas do paradesporto no mundo, que encheram arenas esportivas na cidade. Além delas, quem atraiu o público também foi o Boulevard Olímpico, sucesso já nas Olimpíadas. O espaço é fruto de um projeto da Gael Comunicação para a prefeitura do Rio de Janeiro. A agência também está a frente de um plano de legado desta iniciativa, no qual apresentará ideias de utilização para a área após o final das competições.

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