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A batalha dos sistemas de AI nos smartphones

Compare recursos e desvantagens entre Siri, Alexa, Cortana e Google Assistant


8 de novembro de 2016 - 9h30

(*) Garett Sloane, do Advertising Age

As máquinas estão se desenvolvendo. Elas planejam nossos dias, fazem reservas, ordenam nossos carros. Conversamos com Alexa, Siri, Cortana e Google como se fossem um assistente humano.

Mas e a comparação entre esses sistemas de inteligência artificial (AI)? Eis aqui um olhar para o que fazem, como são comercializados e os rumos que devem tomar.

Siri, da Apple

Siri

Siri

Origem: talvez foi o primeiro assistente virtual a tornar-se mainstream, estreando no iPhone em 2011.

Funções: só foi amplamente aberto para aplicativos de terceiros neste ano, com a chegada do iOS 10. Isso permitiu que desenvolvedores externos à Apple usassem suas capacidades, permitindo chamar um Uber, por exemplo. Até o momento, é o auge para a maioria dos usuários de sistemas de AI.

Ponto negativo: Siri foi criticado desde o começo pelo fraco reconhecimento de fala, porque a Apple estava atrás dos concorrentes em tecnologia de rede neural, que foi melhorada neste ano.

Atualizações: Siri está ficando mais inteligente com a Apple TV. Um espectador pode solicitar um livestream que esteja acontecendo em aplicativos da Apple TV. O sistema também está incorporado no Apple CarPlay, permitindo o controle sem mãos da navegação, música e mensagens. Siri também ganha espaço no controle das casas por meio do HomeKit da Apple.

Marketing: no ano passado, a Apple levou as capacidades de conversa de Siri para comerciais de TV. Também houve açõs com estrelas como Zooey Deschanel e Cookie Monster em campanha feita pela TBWA / Media Arts Lab, agência da Apple.

Alexa, da Amazon

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Echo, da Amazon

Origem: Alexa é o nome que a Amazon deu ao assistente digital disponível em seu dispositivo de casa Echo, que começou a ser vendido em larga escala em junho de 2015.

Funções: começou com usos limitados, respondendo mais frequentemente a solicitações caseiras como previsão do tempo e notícias. Também pode encontrar uma estação de rádio no TuneIn e ter comandos como recordar-se da sua lista de compras.

Ponto negativo: Alexa não está nos celulares. Está preso dentro do Echo ou do novo dispositivo Dot. A Amazon acaba de disponibilizá-lo em seus tablets.

Atualizações: Recentemente, Alexa foi conectado ao dispositivo de TV da Amazon para controlar o streaming de vídeo, e deu um salto de simplesmente captar listas de compras ditadas para ordenar os pedidos. Também tem um programa para controlar o ambiente doméstico. Usuários hackearam o dispositivo para executar funções como dar partida em seus carros Tesla remotamente.

Marketing: a empresa está executando uma ambiciosa série de 100 vinhetas digitais de 10 segundos cada, chamadas “Momentos Alexa”, para mostrar a versatilidade do sistema. A Tool of North America é a agência criadora.

Cortana, da Microsoft

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Cortana

Origem: Cortana foi introduzido em 2014 e ganhou o nome depois do personagem de AI do famoso jogo de Xbox “Halo”.

Funções: a Microsoft chama o Cortana de agente digital. O sistema pode lidar com operações básicas como controle de calendários, previsão de tempo e escrever e-mails ditados.

Ponto negativo: como todos os assistentes baseados em AI, a inteligência de Cortana é totalmente ligada a sua programação. Como obtém a maior parte de suas informações do Bing, da Microsoft, em vez do Google, o líder de busca, isso traz um aspecto diferente, mas não é um mau funcionamento.

Atualizações: a Microsoft colocou o sistema em seu navegador Edge, o que significa que está lá para ajudar a completar tarefas online, como fazer reservas ou procurar descontos durante compras. Cortana também trabalha com dispositivos Android e iOS. A Microsoft quer que Cortana esteja em toda parte, incluindo seu próprio ecossistema, do Xbox até o Skype, passando pelo LinkedIn.

Marketing: os comerciais mais memoráveis de Cortana vieram logo depois do sistema Siri, algo que foi feito poucas vezes ao longo dos anos, em spots da M: United.

Assistant, do Google

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Google Assistant

Origem: em 2012, o Google respondeu ao Siri, da Apple, adicionando o Google Now aos telefones. O sistema de AI do Google avançou neste ano com o Google Home, um concorrente do Echo, e um novo aplicativo de mensagens chamado Allo, ambos com um assistente comandado por voz conhecido como Google Assistant. É também o motor do Now.

Funções: o Google Assistant funciona como Siri ou Cortana, ou seja, é um assistente que pode buscar informações e executar tarefas como ativar o Spotify ou dar instruções. Obviamente, o Google usa seu próprio gráfico de conhecimento para recuperar as informações relevantes para os consumidores, o que lhe confere uma vantagem à medida que expande suas capacidades.

Ponto negativo: a privacidade é uma preocupação para todos os dispositivos de AI, cada vez mais presentes em nossas casas. O Google leva a melhor neste quesito por causa de todos os dados que possui. Será um desafio equilibrar a privacidade com assistentes digitais sempre ligados e que ouvem tudo que fazemos.

Atualizações: o Assistant pode executar tarefas como encontrar vôos. Também se sincroniza com o Chromecast, dando às pessoas controle de voz em sua experiência na TV digital.

Marketing: o Google está promovendo seu novo smartphone Pixel com filmes de TV que afirmam que é o primeiro telefone com o Assistant. A criação é da agência Droga 5.

Tradução: Guilherme Fernandes

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