57% dos CEO’s brasileiros preveem crescimento em 2017

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57% dos CEO’s brasileiros preveem crescimento em 2017

Líderes brasileiros são mais otimistas do que a média dos CEO's globalmente


18 de janeiro de 2017 - 11h00

Pyramid Scheme - Concept. "A pyramid scheme is a non-sustainable business model that involves promising participants payment or services, primarily for enrolling other people into the scheme, rather than supplying any real investment or sale of products or services to the public." Wikipedia

Foto: Reprodução

Apesar do começo de ano ainda difícil, a maioria dos líderes de empresas brasileiras estão otimistas em relação aos seus negócios. 57% deles acreditam que o faturamento irá se expandir nos próximos 12 meses, de acordo com a 20ª pesquisa global com CEO’s da PwC. Em 2016, este percentual era de 24%. Ao redor do globo, no entanto, apenas 38% dos CEOs acreditam em um aumento do faturamento no período. O levantamento da PwC foi realizado entre setembro e dezembro de 2016 com 1.379 CEO’s de 79 países da Ásia, Europa e América Latina.

Aproximadamente 80% dos CEO’s brasileiros acreditam em um aumento de receita nos próximos três anos, e quase a metade prevê crescimento econômico em 2017.  O otimismo é maior do que os executivos do resto do mundo, já que apenas 50% dos líderes globais compartilha da mesma previsão em relação às receitas.  Globalmente, 38% esperam que as receitas aumentem ainda este ano. 

Para 90% dos CEOs brasileiros, haverá crescimento orgânico nos próximos 12 meses, enquanto globalmente 79% planejam seguir esse mesmo caminho. Quanto à estratégia para ampliar os resultados, a redução de custos é a principal medida para 86% dos brasileiros e 62% dos líderes globais, seguida da formação de alianças estratégicas. 

Fernando Alves, sócio presidente da PwC, aponta as discussões das reformas previdenciária, trabalhista e tributária como os principais motivos do otimismo entre o empresariado brasileiro em relação aos CEO’s Globais. “Independentemente das posições políticas de cada um, o país começa a discutir os seus problemas e as reformas necessárias que, se aprovadas, podem aumentar a produtividade do país e melhorar as contas públicas. Não é que os empresários acreditem que o país vai de bem a melhor. Os problemas existem e precisam ser solucionados para que, de fato, o país retome uma trajetória robusta de crescimento sustentável e distribuição de renda. Há clara reversão de expectativa e mais confiança”, afirma.

Perspectivas e desafios

No Brasil, mais de 40% dos líderes pretendem investir em fusões e aquisições, e também têm a intenção de firmar parcerias com startups. A propensão em investir nestas medidas também é maior que a média mundial, de 28%. Questionados sobre quais países, excluindo o Brasil, são mais importantes para os negócios, 67% responderam Estados Unidos, 43% China e 26% Argentina.  Globalmente, os CEOs estão focando em um mix maior de países, com a intenção de investir também na Alemanha, Reino Unido e Japão.

 “Investir em startups é uma realidade hoje e será uma realidade amanhã. A discussão não deve ser se devo investir em startups, mas em quais startups são promissoras e merecem receber investimentos. Em relação às fusões e aquisições, podemos dizer que o momento é oportuno. Os empresários conseguem fazer projeções em relação aos mercados, o que permite uma precificação melhor dos ativos”, avalia Fernando.

Em relação às principais ameaças ao desempenho, o excesso de regulação é o principal desafio para 88% dos executivos brasileiros, seguido do aumento da carga tributária (86%) e a falta de infraestrutura (81%). Outro empecilho é a falta de profissionais com competências-chave, mencionada por 69% dos executivos brasileiros (no mundo, essa é uma preocupação para 77% dos CEOs), a velocidade dos avanços tecnológicos e a entrada de novos concorrentes. Ainda, 58% se preocupam com medidas protecionistas, acreditando que está mais difícil competir em nível global devido a medidas políticas nacionais mais restritivas.

As empresas privadas compoem 57% da amostra da pesquisa, e a maioria tem faturamento entre U$ 1 bilhão e US$ 101 bilhões. A maior parte dos executivos está no cargo há até cinco anos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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