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Always estreia nova onda global de Like a Girl

Desta vez, a ação de marketing quer mostrar às meninas que fracassar é parte do processo de aprendizado


16 de agosto de 2017 - 11h51

Ser adolescente não é fácil. Mas para meninas pode ser particularmente mais difícil, como vem mostrando desde 2014 a marca Always, da P&G, com a campanha Like a Girl (que utiliza as hashtags #LikeAGirl e, no Brasil, #TipoMenina).

Nesta quarta-feira, 16, estreia globalmente a quarta fase da ação, com veiculação de um filme (assista abaixo) criado pela Leo Burnett Chicago, cujo foco é ajudar as meninas na puberdade a perceberem que fracassar é parte do processo de aprendizado e deve ser encarado como estímulo para seguir adiante. Por conta do target adolescente a que se destina, o vídeo será veiculado em meios digitais e mídias sociais.

Laura Vicentini, diretora de marketing de Always, relembra que a marca abraçou a missão de eliminar a falta de confiança que abala as meninas na adolescência e o fez primeiro tratando dos estereótipos que recaem sobre elas, depois, trouxe a campanha dos emojis com mais opções de representação da força feminina, evoluiu para a questão dos esportes, tendo como mote os Jogos Olímpicos, em 2016 (70% das meninas desistem do esporte quando chegam aos 17 anos). “Nesta quarta onda, estamos trazendo o fracasso como tema e a importância de fracassar como impulso para as meninas continuarem aprendendo. Fracassar não é problema, o importante é tirar dali aprendizados”, pondera Laura.

Esta quarta fase da campanha teve como base uma nova onda da Pesquisa Confiança e Puberdade Always, feita pelo MSLGroup, com mil meninas de 10 países: Brasil, Alemanha, China, Canadá, Estados Unidos, França, Grécia, Reino Unido, Rússia e Turquia. Para Laura Vicentini, o dado mais chocante é que 50% das meninas se sentem paralisadas pelo medo de falhar durante a puberdade, ou seja, nem tentam fazer determinadas coisas como resultado desse receio. A pesquisa também detectou que sete entre 10 meninas evitam tentar coisas novas, por medo de falhar, e seis em 10 afirmaram que falhar fez com que desejassem desistir de algo. A pressão social para agradar os outros e serem “perfeitas” contribui para o medo de fracassar segundo a opinião de oito entre 10 meninas. As mídias sociais também foram citadas por 75% delas como fator que contribuiu para o medo de falhar.

E nada menos que 80% das participantes do estudo disseram que se falhar fosse algo visto com mais naturalidade socialmente continuariam a fazer o que amam, assumiriam mais desafios e cresceriam mais autoconfiantes.

A expectativa da P&G é de que a campanha continue tendo o mesmo impacto positivo sobre o seu público-alvo e na sociedade em geral – muita gente já pensa duas vezes antes de usar a expressão fazer algo “como menininha”, com sentido pejorativo.

Tendo o Brasil como terceiro maior mercado para esta categoria, a P&G continua, além da comunicação, investindo também em novos produtos. Em setembro, trará ao mercado local absorventes com a tecnologia Infinity, que utiliza uma espuma semelhante àquela dos famosos “Nasa pillow”. O produto se adapta ao corpo, dando a sensação de não se estar usando nada. E Laura Vicentini promete muitos outros lançamentos ainda para o ano fiscal corrente, que vai até junho de 2018.

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