Você acredita mais em Papai Noel ou em Chester?

Buscar

Você acredita mais em Papai Noel ou em Chester?

Buscar
Publicidade

Marketing

Você acredita mais em Papai Noel ou em Chester?

A ave de Natal da Perdigão, da BRF, existe, é marca registrada e é produzida em Mato Grosso especialmente para o final de ano


21 de dezembro de 2017 - 15h36

Ao contrário de Papai Noel, o Chester é real, produzido no Brasil e preparado apenas para o Natal

Todo final de ano, ele aparece, junto com a expectativa de Natal: é o Chester, da Perdigão. A comunicação da BRF, ciente da lenda que paira sobre a ave, fez uma nota diferente este ano e brincou com o mistério: “Surgiram diversas teorias mirabolantes para explicar que bicho é esse e de onde ele vem. Já falaram que a ave é do Polo Norte, um cruzamento entre peru e pato ou ainda que não tem cabeça. Seja por falta de informação ou para criar suspense, a verdade é que não há nada de sobrenatural sobre a ave que faz parte do centro da mesa de Natal da maioria dos brasileiros. Para tirar de vez essa história a limpo, a Perdigão desvenda todos esses mitos”, diz a nota.

O fato é que Chester é uma marca registrada da empresa, cujo nome foi derivado da palavra inglesa “chest” (peito), explica o gerente de genética e inovação agropecuária da BRF, Rodrigo Torres. “O Chester Perdigão é produzido na unidade produtiva BRF em Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso”, diz. Torres conta que o Chester Perdigão foi trazido e desenvolvido no Brasil desde o princípio com foco nessa data do ano e, após virar tradição, as pessoas logo o associaram a um momento de celebração.  Questionado sobre a cultura gastronômica brasileira, cujas ceias de Natal são, tradicionalmente, baseadas na carne de porco, vaca e frango, o executivo admite que tanto o Chester quanto o peru são tradições importadas dos Estados Unidos, onde é comum servir pratos fartos no Dia de Ação de Graças para comemorar a boa colheita. “Essas aves são símbolo de celebração, momentos especiais e também de fartura. Tanto que ambas são maiores do que as que costumamos consumir no cotidiano. O Chester foi trazido dos Estados Unidos em 1979, exatamente com o objetivo de ser um prato protagonista e especial para o Natal, sendo uma opção concorrente ao peru”, afirma.

O Chester que se conhece no Natal (veja o vídeo abaixo) é uma ave especial, da espécie Gallus Gallus, selecionada ao longo dos anos para garantir um alto rendimento do peito, parte mais nobre do animal. E é apenas para o Natal. “A BRF seleciona apenas algumas matrizes especialmente para criação do Chester Perdigão. É um processo longo de seleção e criação e, como o Chester Perdigão é grande e tem características próprias (grande concentração de carne no peito e nas coxas e sabor específico), é preciso maior tempo de abate — entre 50 e 60 dias —, assim como alimentação e ambiente diferenciados, entre outros fatores. Além disso, como é símbolo do Natal, o Chester Perdigão é destinado para um mercado específico, portanto, toda a produção é focada para abastecer o mercado com quantidade suficiente e qualidade garantida e reconhecida pelo consumidor para essa data”, detalha Torres.

Essa produção começa nos meses de fevereiro e março para chegar à mesa dos consumidores no Natal. Segundo a própria BRF, há muita especulação em torno da utilização de hormônios e anabolizantes para acelerar o desenvolvimento de animais, principalmente o Chester Perdigão, que é uma ave grande e com muita carne. Porém, não passam de teorias sem fundamento. “Não administramos hormônios, é proibido por lei”, assegura Torres.

Publicidade

Compartilhe

Veja também