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Marketing

Cabify vive nova fase pós crescimento orgânico

Bárbara Calixto, diretora global de marketing da empresa, fala da necessidade de ampliar investimentos em marketing


15 de janeiro de 2018 - 12h37

 

Bárbara Calixto está desde setembro na Cabify

Com passagens por InBev, a varejista americana Target e a Microsoft, Bárbara Calixto assumiu o marketing da espanhola Cabify em setembro do ano passado. Segundo ela, o  fato de ser brasileira lhe ajuda em um dos principais objetivos da empresa espanhola: crescer em seu maior mercado. Bárbara deixou o país há oito anos.

Com seis anos de idade, a empresa de mobilidade com sede em Madrid, viveu nos últimos dois anos, uma de suas fases mais movimentadas chegando a 11 países e 40 cidades. A expansão, até então, foi muito mais focada em crescimento orgânico.

Para Bárbara, no entanto, a estratégia já não é suficiente sem um plano direto de marketing. “Começamos a planejar um trabalho mais amplo para aumentar o reconhecimento e consideração de nossa marca”, diz Bárbara. Em agosto, Daniel Velazco, diretor-geral da Cabify Brasil, já havia adiantado que a empresa busca uma agência no Brasil.

Ao Meio & Mensagem, Bárbara comenta o processo de adaptação cultural dentro da empresa, as parcerias da Cabify com marcas e o atual momento de crise de imagem dos aplicativos. “Ainda há muito trabalho a ser feito para democratizar o acesso a alternativas seguras de transporte e melhorar a qualidade de vida das grandes metrópoles”, afirma.

O protagonismo brasileiro
A Cabify tem um time executivo global bem diverso, tem gente de Espanha, México, Colômbia, Reino Unido e agora Brasil. Isso é importante porque atuamos em muitos países e o que funciona em um nem sempre funciona em outro, e esse conhecimento é imprescindível para tomar decisões acertadas. Como o Brasil é um dos maiores mercados, o fato de eu ser brasileira, falar o idioma, conhecer o mercado e a cultura, sem dúvida ajudaram na integração com o time daqui. E não só no Brasil, mas nos outros países da América Latina e Península Ibérica, que é onde a Cabify concentra seu negócio.

Adaptação profissional
Mas, hoje, acredito que a adaptabilidade é ainda mais importante que background cultural ou expertise em uma área específica. Tecnologia muda, idioma se aprende, cultura se adapta e conhecimento técnico se adquire. Mas tudo isso envolve mudança, o que é um processo incômodo — principalmente para quem não está acostumado a passar por ela. Essa constatação pode parecer bem óbvia, mas tem implicações profundas. Se você parar para pensar, há oito anos, quando saí do Brasil, os aplicativos de mobilidade não existiam, a tecnologia que possibilita esses modelos disruptivos estava na sua infância e em grande parte inexistente aqui no Brasil (smartphones, acesso ubíquo à internet via celular, e os próprios aplicativos para sistemas operacionais móveis). Ou seja, apesar de ser brasileira, conhecia pouco sobre o mercado de aplicativos de mobilidade, ou até mesmo de marketing digital aqui no Brasil. Nesse sentido, o que mais ganhei com minha vivência em países e cidades diferentes e uma experiência profissional em várias áreas de negócio foi a adaptabilidade.

Investimento em marketing
Nossos usuários vêm em grande parte por nosso programa de convites, onde um usuário convida outro e os dois ganham créditos. Mas hoje começamos a planejar um trabalho mais amplo para aumentar o reconhecimento e consideração de nossa marca. Nosso objetivo é que cada usuário e cada motorista parceiro que utilizem plataformas de mobilidade conheça também a Cabify.

Parcerias com marcas
O que buscamos com essas parcerias a mais recente foi com a Multiplus é tornar a experiência do nosso usuário cada vez melhor, dentro e fora dos veículos em que fazem suas corridas, e em 2018 vamos seguir buscando parceiros que possuem marcas que são igualmente relevantes para nossos usuários e somem a qualidade da experiência deles com a Cabify. Dentro dos veículos, buscamos parcerias que tornem a corrida um momento onde o usuário possa relaxar, ou trabalhar, ou conhecer algo novo, ou seja, experiências que antes não eram possíveis porque ele ou ela estavam dirigindo e havia poucas alternativas para que aquele tempo fosse útil, seja produzindo ou descansando. E fora dos veículos, buscamos parcerias com marcas que agreguem ao estilo de vida de nossos usuários, ou que lhes proporcione benefícios exclusivos.

A credibilidade dos aplicativos
O que vivemos até aqui nessa categoria é apenas o começo da transformação da mobilidade urbana. Ainda há muito trabalho para ser feito para democratizar o acesso a alternativas seguras de transporte e melhorar a qualidade de vida das grandes metrópoles.

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