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Brasil para gringo ver (e visitar)

Após ter usado a Copa da Rússia como pano de fundo para a promoção do turismo no País, Embratur segue promovendo a alegria brasileira em outros mercados


8 de agosto de 2018 - 6h59

(Crédito: Reprodução)

Um País de diversas belezas naturais e pontos turísticos variados, mas que concentra a maior parte de sua riqueza na hospitalidade e alegria de seu povo. É dessa forma que a Embratur vem tentando vender a imagem do Brasil como destino turístico internacional, fazendo com que mais estrangeiros incluam o País na lista dos locais que desejam conhecer.

Mesmo com cortes orçamentários, a Empresa Brasileira de Turismo tenta aproveitar o potencial de diferentes meios para criar conexão com pessoas de diversas partes do mundo e apresentar as belezas naturais e culturais do País. Nos últimos meses, os esforços da empresa concentraram-se na Rússia, país em que a Embratel fez um investimento de R$ 7 milhões para mostrar que não é apenas no futebol que o Brasil se destaca.

“A Copa do Mundo da Rússia não é o único motivo para voltarmos nosso olhar para esse imponente país. Além da semelhança e identificação que o povo russo tem com o brasileiro, este é um mercado considerado estratégico para a Embratur. São 23 milhões de russos que viajaram pelo mundo no ano passado e gastaram US$ 27 bilhões, mas apenas 27 mil visitaram o Brasil. As possibilidades de crescimento são exponenciais e as ações promovem a abertura deste e de outros mercados prioritários”, comenta Teté Bezerra, presidente da Embratur.

Para aproveitar o grande fluxo de cidadãos de todas as partes do mundo que foram à Rússia para acompanhar a Copa, a Embratur fez um investimento de comunicação que envolveu a exposição de mais de 130 painéis com imagens de atrações turísticas do Brasil, ações de mídia aeroportuária, vídeos, ônibus de turismo envelopado – que contou com três pockets shows do cantor Diogo Nogueira – e ações com influenciadores. Em todas essas iniciativas, a empresa de turismo trabalhou o conceito “Happy by Nature”, inspirado nas impressões que os estrangeiros relataram a respeito Brasil após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Na Olimpíada, uma pesquisa mostrou que 98% dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil elencaram a hospitalidade do brasileiro como diferencial. Esse dado foi um dos balizadores da estratégia da campanha”, conta a presidente.

Na visão da Embratur, o investimento trouxe bons resultados. A empresa estima que as campanha feita na Rússia ao longo de 40 dias tenha alcançado 304 milhões de pessoas, contabilizando os impactos gerados nas ruas, com as publicações da imprensa internacional e também com o engajamento nas redes sociais. “Outra prova do sucesso da ação foi o resultado da pesquisa realizada pelo site Skyscanner, que colocou o Brasil entre os destinos preferidos dos russos após a Copa. O estudo online perguntou que país as pessoas queriam visitar após terem tido contato com a torcida durante a Copa. O Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Islândia”, conta Teté, argumento que a derrota para o país gelado deve-se ao fato de a pequena nação, que disputou a primeira fase do Mundial, ter sido uma sensação na Copa por conta da paixão de seus torcedores.

Passada a Copa, as ações para promover o Brasil como destino turístico continuam. A presidente da Embratur conta que a empresa participará de sete feiras de turismo e eventos em países considerados estratégicos para a captação de turistas: Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Paraguai e Reino Unido. A Embratur levará 145 coexpositores a esses eventos a fim de promover negócios no setor turístico. Essa agenda pretende auxiliar a Embratur a tentar cumprir as metas do Plano Nacional de Turismo que pretende ampliar de 7 milhões para 9 milhões os postos de trabalhos gerados pelo setor de turismo. “No âmbito da Embratur, está previsto o aumento no número de turistas internacionais no Pais, passando de 6,6 milhões para 12 milhões. Os números podem ser considerados ambiciosos, mas acredito que são proporcionais ao vasto repertório de atrativos naturais, culturais que o Brasil tem a oferecer”, frisa a porta-voz.

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