Mappin voltará ao mercado em versão online

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Mappin voltará ao mercado em versão online

Marca que já foi um ícone das lojas de departamentos deverá ser relançada no e-commerce no primeiro semestre, promete Marabraz, dona da marca


18 de dezembro de 2018 - 6h00

Nader e Abdul Fares, sócios da Marabraz: Mappin no e-commerce e Marabraz em shoppings (Crédito: Arthur Nobre)

O Mappin, rede de lojas de departamentos fundada em 1913 e que já foi uma das mais famosas no País, faliu em 1999 sob a gestão de Ricardo Mansur e acusações de falhas administrativas e corrupção. A marca, que continuava forte, no entanto, foi arrematada em 2010 pela Marabraz, por R$ 5 milhões. Após anos de especulações sobre como e quando o Mappin seria retomado no varejo, Abdul e Nasser Fares, respectivamente, sócio financeiro e sócio comercial da Marabraz garantem que a loja voltará à vida, em versão online, ainda no primeiro semestre de 2019.

Pelo fato de envolver uma parceria com a Via Varejo (dona de Casas Bahia e Ponto Frio), a Marabraz não dá muitos detalhes a respeito. “Com certeza, a reinauguração do Mappin acontece ainda no primeiro semestre de 2019”, promete Nader. No site, serão vendidos produtos para casa, decoração e linhas exclusivas. Já para o mundo físico não há perspectivas por ora; nos primeiros andares do prédio onde estava localizada a loja mais famosa do Mappin, na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, existe hoje uma unidade das Casas Bahia.

Parceria com a Via Varejo, para reativar uso da marca Mappin, no e-commerce (Crédito: Folhapress)

Outra novidade da Marabraz para 2019 é um plano de ampliar sua presença em shopping centers e junto ao público AB (o alvo até então eram lojas de rua, voltadas a consumidores CDE). A previsão é abrir entre seis e oito unidades, que se juntarão às oito lojas que já existem em shoppings, de um total de 130 unidades. A rede tem atuação em lojas físicas no estado de São Paulo, mas via e-commerce faz entregas a clientes de todo o Brasil.

A primeira medida para ampliar o público começou a ser tomada há três anos, com a ampliação do portfólio de produtos. “Quadruplicamos a oferta, para atender vários perfis de clientes e percebemos o aumento do ticket médio”, afirma Nader. Na prática, a empresa passou a ter, por exemplo, opções de guarda-roupas de R$ 199 a R$ 4 mil. A rede também acaba de lançar um cartão de crédito internacional. Segundo Abdul Fares, o Banco Pan – Marabraz Card Visa Internacional, dará bom crédito mesmo a clientes AB, e permite parcelamento em até 16 vezes (ele lembra que também o público de alta renda tem a cultura de parcelar compras no Brasil). A utilização do cartão gera pontos em programas de empresas como Livelo e Multiplus e a previsão da Marabraz é migrar 20% dos clientes atuais do cartão Marabraz (também lançado há poucos meses), com o Banco Pan, para a versão internacional e, ao longo do tempo, chegar a 40%.

Como companhia limitada, a Marabraz não divulga, atualmente, seu faturamento. Pretende começar a fazer isso em 2019, quando também pretende se tornar uma S.A. A empresa revela apenas que as lojas físicas devem crescer entre 15 e 18% e o e-commerce, 100% sobre 2017.

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