Saraiva homologa recuperação judicial

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Saraiva homologa recuperação judicial

Empresa busca solução para problemas como dívida com fornecedores, queda nos preços dos livros e aumento da inflação


30 de setembro de 2019 - 15h16

Pedido de recuperação judicial não afeta operação das 85 lojas físicas da Saraiva no Brasil, diz a companhia (Crédito: Divulgação)

Em fato relevante divulgado ao mercado no fim da semana passada, a Saraiva Livreiros S. A., dona da rede de livrarias Saraiva e da Siciliano, informou que o plano de recuperação judicial aprovado em Assembleia Geral de Credores realizada no último dia 29 de agosto foi homologado pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo no dia 4 de setembro.

A companhia afirma ter disponibilizado a íntegra do Plano de Recuperação Judicial na página de relações com investidores e no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Quem assina o comunicado é Jorge Saraiva Neto, diretor presidente e de relações com investidores.

Junto com a Livraria Cultura, a Saraiva é outra empresa ícone da crise pela qual o setor editorial brasileiro tem passado, diante do cenário de recessão econômica do País.

Ainda em novembro de 2018, a companhia havia comentado o contexto que a levara ao pedido de recuperação judicial. No comunicado, a Saraiva dizia vir tomando medidas para readequar seu negócio a uma nova realidade de mercado, com quedas constantes no preço de seu principal produto, o livro, e aumento da inflação, mas que vinha, sem sucesso, tentando renegociar seu passivo com os fornecedores.

Segundo a empresa, o objetivo do pedido de recuperação judicial é “proteger o Caixa, fazendo com que a Companhia retome sua estabilidade e, posteriormente, seu crescimento econômico, bem como garantir a preservação da continuidade de sua operação nas lojas físicas e e-commerce”.

A dívida da companhia é de R$ 675 milhões e ela afirma que o plano de recuperação não afeta o funcionamento de sua operação de varejo físico, que conta com 85 lojas distribuídas pelo Brasil.

“A Companhia participa ativamente da vida de crianças, jovens a adultos, e seguirá acreditando na transformação das pessoas por meio do acesso à cultura e educação e na leitura como um dos pilares essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, concluía a empresa de 107 anos de idade, em seu comunicado na ocasião.

 

 

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