Globo apresenta 8K no Museu do Amanhã

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Globo apresenta 8K no Museu do Amanhã

Tecnologia pode ser conferida pelo público em inciativa em parceria com a japonesa NHK

Teresa Levin
15 de agosto de 2016 - 14h32

Como será a televisão em 2025? E o quanto ela evoluiu desde sua criação? As respostas a essas perguntas podem ser conferidas na exposição Experiência do Amanhã – a Evolução da Televisão no Brasil, que conta a história da TV, sua origem, evolução e o que vem pela frente. Em cartaz até domingo, 21, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, o projeto é uma inciativa da TV Globo com a japonesa NHK e traz ao País as primeiras transmissões terrestres ao vivo da tecnologia 8K — ultra-alta definição (UHD) -, em sessões que exibem provas de basquete, natação, atletismo e judô da Rio 2016. A tecnologia oferece imagens em altíssima resolução, 16 vezes superior ao HD, proporcionando um grande nível de realismo, em uma tela de 300 polegadas, o mais avançado em qualidade de imagem perceptível ao olho humano. O sistema de som também é high tech: desenvolvido no Japão, utiliza dezenas de caixas de som em diferentes camadas e é chamado de 22.2.

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“Seria o equivalente a 16 sinais high definition, em alta definição normal que temos em casa”, explica Paulo Henrique Castro, diretor de tecnologia da área de transmissão e pesquisa e desenvolvimento da TV Globo. Segundo o executivo, a riqueza de detalhes transfere uma sensação real de estar no local de captação de imagens. “Em pouco tempo você abstrai que está assistindo TV, acha que está lá. Tem um efeito de contemplação”, descreve. A tecnologia também interfere no trabalho de quem faz as transmissões. “Conseguimos cobrir um evento com menos câmeras, tem menos cortes, é mais contemplativo, como se estivesse no estádios”, coloca. O sistema de som colabora: enquanto hoje o mais avançado é o surround 5.1, ela usa o 22.2. “São 22 caixas de som no espaço envolvendo completamente quem está assistindo. Sendo outras duas caixas dedicadas a efeitos sonoros. A sensação é de presença”, fala.

 

Globo 8K

Tela de 300 polegadas para a transmissão em 8K no Museu do Amanhã (Crédito: TV Globo/ Filico de Souza)

O resultado remonta a 1994, quando a Globo iniciou um grupo de estudos com a Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) para pesquisar como seria a TV digital. “Em 1998 fizemos a primeira transmissão em HD na Copa da França, já tínhamos um acordo com a NHK que produziu de forma experimental”, recorda. Paulo explica que, de 1998 a 2007, houve um período de amadurecimento da tecnologia de alta definição, até a tecnologia ser lançada no Brasil. “Agora estamos em um momento de transição do analógico para o digital. Temos a linha do dia a dia, na qual atuamos, e uma de visão do futuro, que ficou alinhada com Museu do Amanhã, com um viés tecnológico e científico. Já pensávamos em fazer algo para a próxima geração de TV”, explica, acrescentando que daí surgiu a ideia do fazer o evento durante a Olimpíada.

Exposição TV

Exposição conta história da TV (Crédito: TV Globo/ Filico de Souza)

A mostra no Museu do Amanhã também revê a história da televisão. Em totens e imagens de acervo, a viagem começa pelos anos 1950, reproduzindo ainda os espaços de casas de época com televisores antigos. O visitante pode ainda ver — ou rever — imagens da chegada do homem à Lua e de um amistoso entre Brasil e União Soviética no Maracanã. Há ainda as primeiras tevês de tubo, trechos da primeira novela em cores, O Bem Amado, além de imagens da Copa do México e das Olimpíadas de Munique e Montreal. A exposição passa pelas décadas de 1980 e 1990, com a expansão do sinal analógico terrestre, o controle remoto e o áudio estéreo, até chegar aos anos 2000, com TVs de LCD, imagem em alta definição captada em cinco canais de áudio, a tecnologia 4K e a expansão do conteúdo para múltiplas telas.

“E o que será daqui a dez anos? Com a velocidade com que a tecnologia está mudando, o 8K estará em nossa casa”, afirma Paulo.  Ele antecipa que a Globo já está experimentando modelos de produção de conteúdo, de transmissão e medidas técnicas com a nova tecnologia. Por ora, a Globo já realiza produções em 4K, como as séries Ligações Perigosas e Dupla Identidade.

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