Apps apresentam alto índice de fraude

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Apps apresentam alto índice de fraude

Pesquisa da Sizmek aponta volume considerável de publicidade ilegal em aplicativos, o que reduz velocidade de navegação e aumenta consumo de bateria dos aparelhos


22 de fevereiro de 2017 - 6h19

A fraude publicitária em aplicativos ainda é um tema desafiador para desenvolvedores, marcas e empresas de publicidade digital. De acordo com um estudo inédito da Sizmek, empresa de gerenciamento de anúncios multitela, em mais da metade dos aplicativos não certificados e em quase um décimo, 8%, do tráfego de aplicativos certificados, existem altos índices de fraude publicitária.

O efeito para os usuários é uma experiência negativa com redução da velocidade de navegação e aumento no consumo da bateria do aparelho móvel. A pesquisa da Sizmek avaliou cerca de 20 bilhões de impressões de aplicativos em dispositivos iOS e Android. No total, cerca de 24 mil aplicativos não certificados pelas lojas oficiais foram descobertos gerando tráfego considerado malicioso.

O estudo aponta que, apesar das lojas oficiais de aplicativos fornecerem supervisão para evitar que apps fraudulentos se insiram no mercado, estes ainda conseguem se instalar em dispositivos móveis por meio de sites ou lojas de terceiros, onde desenvolvedores colocam produtos que aparentam ser sofisticados e muitas vezes “legítimos”.

“Aplicativos não certificados se tornaram um lugar propício para fraude, por isso as marcas precisam estar atentas ao seu direcionamento móvel e às suas listas negras ao procurar por opções seguras para alcançar e impactar o público em campanhas para dispositivos móveis”, diz Zach Schapira, gerente de marketing do produto da Sizmek.

Ainda de acordo com o executivo, se um anunciante está destinando parte de seu orçamento para a publicidade no aplicativo, é importante que ele entenda que a atividade maliciosa é um risco. “Como resultado, é imprescindível que os anunciantes utilizem as medidas disponíveis de segurança da marca quando estiverem planejando suas campanhas”.

Os principais dados da pesquisa mostram que para dispositivos iOS, 50% dos aplicativos não certificados baixados ilegalmente continham atividade maliciosa. Mais de 56% de todos os aplicativos não certificados em dispositivos Android realizavam atividade maliciosa.

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