E! chega aos 20 anos na América Latina e foca na cultura pop local

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E! chega aos 20 anos na América Latina e foca na cultura pop local

Neste ano, o canal estreou quatro produções originais locais


28 de novembro de 2017 - 8h00

Na segunda-feira, 20, o canal E! estreou uma nova produção original brasileira, o programa Drag Me as Queen, onde, a cada episódio, uma mulher é montada pelas três drag queens apresentadoras. O reality show é a primeira produção de televisão feita por drag queens e exibida na América Latina. Além disso, é o quarto programa brasileiro lançado neste ano no canal e marca o investimento que o E! espera fazer agora que completou 20 anos na América Latina: em produção pop e local.

 

(Crédito: Divulgação)

Na entrevista abaixo, a vice-presidente sênior da NBCUniversal na América Latina, Klaudia Bermudez-Key, explica como sua estratégia se voltou a produzir conteúdo local daqui em diante baseada numa tendência dos millennials de consumir conteúdo que refletem sua vontade pessoal e como se consolidou como um canal sobre celebridades e entretenimento. Além do Drag Me as Queen, E! lançou Moda-o-rama, Alto Leblon e São Paulo nas Alturas em março, julho e setembro deste ano respectivamente.

Hoje, nas suas redes sociais, o canal acumula dez milhões de seguidores somando os perfis no Facebook, Instagram e Twitter e, segundo dados de maio, conta com 61 milhões de assinantes na América Latina. Outra marca que o E! atingiu este ano foi o aniversário de uma década do reality show que fidelizou sua audiência, o Keeping Up With The Kardashians, em outubro.

(Crédito: Reprodução)

Meio & Mensagem – O E! completa 20 anos na América Latina este ano. Qual avaliação você faz dos últimos 20 anos do canal? E especificamente no Brasil?
Klaudia Bermudez-Key – O canal evoluiu junto com o público. Com a credibilidade que sempre ofereceu em relação ao seu conteúdo, começou a ser considerado um canal procurado pelas celebridades para divulgar suas notícias, tornando-se amigos delas. Desta forma, o E! construiu relações estáveis e respeitosas com celebridades, o que se reflete no crescimento do canal em números. Além disso, investimos na produção original para criar conteúdos locais que podem se conectar com o público de forma mais bem adaptada. Isso ocorre com sucesso no Brasil, inclusive! Em 2016, a NET e a Vivo lançaram o nosso sinal HD; Sky também abriu esta transmissão recentemente. Todos esses esforços refletem as classificações: crescemos quase 300% de 2016 a 2017.

Nosso público cresceu e diversificou ao longo do tempo, pois evoluímos a rede com base na credibilidade e nos números fortes que continuamos a alcançar. A qualidade dos nossos shows e o valor da marca baseiam-se em diferentes temas da cultura pop, que chamam cada vez mais a atenção dos telespectadores. O sucesso do nosso conteúdo, com produções como Keeping Up With The Kardashians, vai muito além da TV, afetando muitas áreas diferentes da sociedade, atraindo e aprimorando ainda mais nossos públicos e partes interessadas. Começamos também a cobrir tapetes locais, o que demonstra o interesse e a afinidade do público com o tema. Nosso alvo linear é mulheres de 24 a 49 anos de idade, quando nossa audiência digital é quase totalmente millennial (60% mulheres 14-24 / 40% homens).

“A era dos vídeos traz consigo uma geração, a millennial, muito interessada em viver do que lhes agrada na vida pessoal”, diz Klaudia Bermudez-Key, vice-presidente sênior da NBCUniversal na América Latina

M&M – Quais são próximos planos para o canal continuar se renovando?
Bermudez-Key – Certamente criando conteúdos locais cada vez mais fortes e adaptados ao que espera o nosso público. Já vemos evoluções e não há nada que possa barrar a criatividade e a força das nossas equipes envolvidas nisso. A era dos vídeos traz consigo uma geração, a millennial, muito interessada em viver do que lhes agrada na vida pessoal – com destaque especial para o desejo em mostrar suas vidas nas redes sociais. Isso diz muito sobre o que assistem e, a partir do que assistem, desejam vivenciar. O Brasil tem uma cultura riquíssima nesse segmento e queremos trabalhar de forma a mostrar isso ao público.

M&M – O que tem sido feito no Brasil para o E! e os demais canais da rede?
Bermudez-Key – Estamos investindo cada vez mais em produções nacionais e buscando formatos novos e que estão conectados com o DNA do canal, como Drag Me As a Queen e Beleza GG.

M&M – Quais são os maiores desafios que a NBC enfrenta hoje no Brasil? E em relação à produção de conteúdo local?
Bermudez-Key – O E! passou a ser parte do portfólio de canais da NBCUniversal Internacional em setembro de 2015 e durante esse tempo o canal cresceu mais de 300% em audiência. Cada vez mais estamos buscando que o E! seja a fonte de informação onde influencers busquem tendências de interesse do grupo millennial e multiplique essa informação no mundo digital, atraindo mais users à nossa plataforma EOnline e canal linear.

M&M – O que você destacaria de mais marcante em 2017 para a NBC?
Bermudez-Key – O fortalecimento do grupo na região. Diferentemente de muitas das programadoras internacionais, que se estabeleceram por volta de 1993, a NBCUniversal Internacional foi formada há três anos e é de grande importância trabalhar seu posicionamento como parte de um dos maiores grupos de mídia e distribuição globais.

M&M – Como vocês trabalham a relação com as marcas na programação?
Bermudez-Key – Oportunidades de integração de marca e produto e criação de cápsulas alinhadas à estratégia dos clientes são algumas das oportunidades que nossos clientes encontram em nosso canal. A integração vai desde orgânica até viagens promocionais aos maiores e mais conhecidos prêmios internacionais.

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