Após 68 anos, Pato Donald dá adeus à Abril

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Após 68 anos, Pato Donald dá adeus à Abril

O fim da parceria com a Disney foi oficializado semanas após vários boatos circularem sobre a possibilidade de a editora abrir mão dos títulos


11 de junho de 2018 - 7h00

A Editora Abril oficializou, na sexta-feira, 8, o fim de uma parte importante de sua história. A empresa decidiu deixar de publicar no Brasil as HQs da Disney. A história da Abril está diretamente associada aos quadrinhos da Disney já que foi no ano de 1950 que a editora estreou no Brasil O Pato Donald que serviu como porta de entrada para leitura de várias gerações.

O fim da parceria foi oficializado semanas após boatos circularem em meios especializados sobre a possibilidade de a editora abrir mãos dos títulos. Em carta enviada aos assinantes, Ricardo Perez, responsável pelo departamento de assinaturas da Abril, afirmou que os quadrinhos deixam de circular a partir de junho. Perez alega que a decisão se deu em função de uma “revisão estratégica do grupo”.

A área de assinaturas no site da editora para quadrinhos da Disney já não existe mais. Em maio, a Abril já havia suspendido a publicação das coleções “Biblioteca Don Rosa” e “Coleção Carl Barks” que faziam parte de uma seleção de quadrinhos históricos dos personagens da Disney. Apesar de ainda não haver notícias sobre quem poderá assumir as publicações, especula-se que a Panini seja a mais cotada. A editora italiana já assumiu várias publicações outrora da Abril como as revistas da Marvel, por exemplo.

José Alberto Lovetro (JAL), presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, afirma que não dá para separar a história da Abril da Disney. “A editora começou com o gibi do Donald que foi distribuído pessoalmente pelo Sr.Civita nas bancas da cidade. Não vejo outra editora publicando Disney. Acho que a Abril tem que dar a volta por cima e reinventar o mercado Disney no Brasil”, afirma Jal. Ele reforça que quem se interessar pelos títulos tem que estudar o novo mercado de quadrinhos que não é o mesmo de anos atrás. “Hoje, as crianças estão exigindo mais visual e menos texto.”

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