Rede de colaboradores e curso de jornalismo são base da Galápagos

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Rede de colaboradores e curso de jornalismo são base da Galápagos

Alecsandra Zapparoli lança plataforma com patronos como 99, Ambev, Gol/Smiles e Nestlé como patronos


25 de março de 2019 - 15h56

Alecsandra Zapparoli, CEO e founder do Galápagos Newsmaking (Crédito: Denise Tadei)

Alecsandra Zapparoli anuncia o projeto Galápagos Newsmaking, uma plataforma de conteúdo que inclui quatro verticais, curso de jornalismo e eventos, entre outros modelos de monetização. O hub principal está no ar, assim como perfis em redes sociais e site para inscrição no curso. O projeto prevê incrementar a produção de conteúdo com a adesão de profissionais à sua rede de colaboradores.

Essa network será formada a partir de um curso de jornalismo, que será realizado de 21 de julho a 1º de agosto e é aberto a qualquer interessado com diploma universitário ou em graduação, de qualquer lugar do País. Já são patronos da iniciativa 99, Ambev, Gol/Smiles e Nestlé.

Os selecionados estudarão em espaços oferecidos por Amazon, Google, LinkedIn e Twitter, que também oferecem sua experiência e ferramentas para publishers. A ideia é que, entre selecionados e inscritos, a Galápagos construa uma network de 200 pessoas. “Vamos criar uma rede profissional para se conectar com uma audiência que hoje não é atendida”, diz Alecsandra. “Com colaboradores de muitos lugares, conseguimos olhares para pautas, histórias e personagens de diferentes perspectivas, que estão fora do nosso radar.”

A founder e publisher da Galápagos tem quase 30 anos de experiência em redações, tendo passado por DCI, Estadão, Editora Globo e Abril, onde esteve pelos últimos 17 anos. Lá, também era publisher e saiu pouco antes do início do processo de Recuperação Judicial, em agosto do ano passado. “Na época mesmo comecei a reunir um time, todos num esquema de dedicação e camaradagem. Também é um período em que não só a Abril enfrenta dificuldades, mas muitos players enfrentam desafios, então é uma possibilidade de, no mínimo, experimentar. Há muita gente insatisfeita com o modelo de jornalismo, querendo fazer algo diferente”, relata Alecsandra. São 50 funcionários diretos, que vão estruturar a sede em São Paulo, além da rede de 200 pessoas.

Foco no consumidor
Além de agregados da Abril e de outras jornalistas profissionais, a iniciativa conta ainda com consultoria de Ricardo Sales, sócio-fundador da Mais Diversidade, e de Léo Xavier, CEO da Pontomobi. “A parte ótima de não ter um legado é que você pode testar e errar”, diz Léo, que se dedica ao projeto independentemente. Ele e Alecsandra prototiparam a plataforma seguindo metodologias de desenho de serviço, com pesquisa com consumidores, construção de personas e jornadas de consumo, desenvolvendo produtos a partir desse processo. “Para quem escreve e produz conteúdo, importam questões como linguagem, tom, editoria… Portanto, não é muito natural construir algo a partir do consumidor e não do jornalista, cuja lógica é puramente editorial”, explica Léo.

Isso significa que o propósito de produção, formatação e distribuição de conteúdo segue como orientação o que o público prefere. “Se as pessoas preferem ver notícias no Stories, no YouTube, no WhatsApp ou num podcast, não importa: temos de entregar e, se precisar, desapegar do conceito de URL”, afirma a publisher.

A empresa planeja quatro verticais. DarwiNews é voltado ao noticiário geral como cidadania, política e cultura. Sabor4Life dedica-se a gastronomia e cadeia alimentar. FelizMente é focado em saúde mental e bem-estar. PMEvolução cobre empreendedorismo e inovação. Eles serão alimentados tanto pela equipe em São Paulo como pela rede de colaboradores.

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