Asas cria ficção a partir de cocriação com o público

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Asas cria ficção a partir de cocriação com o público

Debates sobre documentário e exposição vão ajudar criação de filme que será protagonizado por Maria Fernanda Candido


19 de agosto de 2019 - 16h10

Nesta segunda-feira, 19, o Asas, Coletivo Internacional de Inteligência Criativa, fundado em 2014 pela cineasta Paula Trabulsi, lança um documentário, livro e exposição intitulados O Incerto Lugar do Desejo. As obras tratam da força do desejo sobre as ações humanas e servirão como base para a criação de um roteiro que resultará no longa-metragem ficcional, com Maria Fernanda Cândido no papel principal.

 

Exposição de fotos “O incerto lugar do desejo” é uma representação de hábitos da personagem principal do longa-metragem (Crédito: Divulgação/Asas)

Um grupo formado por profissionais de diversas partes do mundo e de áreas diversas como produção, estratégia, criação e digital vão propor debates com o público. O resultado dessas conversas serão, então, usados para finalizar o longa Linha do Desejo. Maria Fernanda interpretará Ana Thereza, uma mulher madura tomada por um desejo arrebatador que desafia o aparente equilíbrio de sua vida.

O propósito do projeto é desenvolver um novo processo de produção que parte da colaboração coletiva para produzir o roteiro final do filme, previsto para ser lançado em 2020. “A ideia surgiu a partir de um livro que li de Ciça Azevedo em que a personagem principal tinha uma vida estabelecida como padrão comum e, de repente, é arrastada por um desejo que desestrutura toda a sua vida equilibrada. Então eu fiquei intrigada pela força do desejo em nós não só como algo erótico, mas como motor de uma vida. E se você souber olhar para ele com destreza, ela pode te ajudar a te tornar realmente quem você é”, conta Paula Trabulsi.

A partir dessa inquietação, a equipe fez uma pesquisa e entrevistou personalidades como Luiz Felipe Pondé, Clóvis Barros Filho, Costanza Pascolato e a própria Ciça Azevedo. O documentário e o livro são resultados dessas conversas. A exposição é composta por fotos com Maria Fernanda que representam os hábitos individuais e peculiares da personagem principal do longa.

Parte do filme já foi gravada e será finalizada após as trocas com o público. O Asas irá criar um hub hospedado em um site para a audiência deixar registradas as suas reflexões. “Vamos buscar entender suas inquietudes. Isso tudo irá potencializar a versão final do roteiro”, diz Paula.

Marcas
O grupo já produziu um documentário sobre o projeto de resgate do Beco das Garrafas patrocinado pela Heineken, um curta-metragem sobre paternidade com Guga Kuerten para o Itaú e a série Humanidade [em Mim] para Molico, marca da Nestlé. O coletivo também presta consultoria para empresas, mostrando como elementos narrativos podem auxiliar diversas áreas de um ambiente corporativos, não só o marketing. Sobre o atual projeto, o Asas ainda busca parceiros comerciais.

Nós olhamos para o mundo corporativo como um espaço que pode contribuir com muita força para uma sociedade plural. Nossa pergunta mais importante para os clientes é: qual é seu propósito como marca no mundo? Todos os projetos tentam responder uma questão inquietante. As marcas têm grande responsabilidade em como elas podem contribuir com a sociedade não só economicamente, mas na construção de uma sociedade diversa e igualitária”, coloca a cineasta.

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