Mídia OOH prevê retorno com vigor no pós-pandemia

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Mídia OOH prevê retorno com vigor no pós-pandemia

Empresas do do setor acreditam que o interesse dos anunciantes e as novas ferramentas tecnológicas seguirão impulsionando o segmento


25 de maio de 2020 - 17h58

Relógio de rua de São Paulo, operado pela JCDecaux, veicula campanha educativa durante o período de distanciamento social (Crédito: Divulgação)

Assim como praticamente todos os demais segmentos econômicos, o setor de mídia out-of-home teve seu planejamento de 2020 virado do avesso assim que os primeiros sinais do novo coronavírus se tornaram uma ameaça real na vida dos brasileiros. Diferentemente dos demais segmentos de veículos, no entanto, os impactos da pandemia no OOH devem ser analisados de forma ainda mais cautelosa por conta do histórico recente do segmento.

Nos últimos anos, todos os relatórios de investimentos em mídia e publicidade apontavam a mídia out-of-home como uma das mais crescentes forças na conexão entre marcas e seu público-alvo. No balanço do Cenp-Meios referente ao ano de 2019, construído com base em informações coletadas junto a 226 agências de publicidade de todo o Brasil, a mídia OOH respondeu por 10,5% de todo o share de investimento publicitário no País, angariando para si o título de terceira força do setor, atrás apenas da TV aberta e da internet.

Sofrer a reviravolta de uma crise sem precedentes em um período de intenso crescimento vem sendo uma prova difícil para o segmento. O histórico anterior, no entanto, acaba sendo um alento – e uma esperança – para o período pós-pandemia, quando as pessoas voltarem a ocupar as ruas e retomarem as atividades cotidianas de trabalho e lazer. Embora não consigam fazer previsões de quando a rotina da população retomará a normalidade, de uma coisa os executivos do segmento não têm dúvidas: assim que isso acontecer, o setor de OOH será um dos primeiros a se recuperar de forma mais rápida e consistente.

“Ainda não temos uma visão clara de como a economia se reestabelecerá até o final do ano e, por isso, como o segmento publicitário responderá. Mas temos certeza de que a retomada será forte para o setor de OOH. Inclusive as conversas com agências e anunciantes para uma eventual retomada gradual já começaram, principalmente de segmentos com maior poder de influência econômica”, antecipa Alexandre Guerrero, chief sales officer (CSO) da Eletromidia Elemidia, em reportagem publicada na edição 1912 de Meio & Mensagem, cuja íntegra está disponível no Acervo do portal. A Eletromidia Elemidia que possui mais de 60 mil faces publicitárias em redes de transportes, centros de compras, elevadores e locais de grande circulação de pessoas.

A visão de Guerrero também é compartilhada por Ana Célia Biondi, diretora-geral da JCDecaux no Brasil. A empresa, de origem francesa, que atua no País sobretudo com a comercialização de grandes formatos em aeroportos, também vislumbra um cenário positivo para o meio. “Acreditamos que o setor terá uma retomada em breve. O maior momento do OOH ainda está por vir e será quando as pessoas puderem retornar às ruas. Estamos prestes a conhecer o que será o ‘novo normal’ das pessoas em relação a tudo: à vida, às relações humanas e a nova jornada de consumo pós-coronavírus”, coloca a executiva.

A íntegra desta reportagem está publicada na edição semanal de Meio & Mensagem, que até o fim de maio pode ser acessada gratuitamente pela plataforma Acervo, onde também está disponível a consulta a todas as edições anteriores que circularam nos 42 anos de história da publicação. Também está aberto a todo o público, gratuitamente, o acesso à versão digital das edições semanais de Meio & Mensagem, no aplicativo para tablets, disponível nos aparelhos com sistema iOS e Android.

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